Com o objetivo de despertar nos adolescentes a consciência da cidadania e promover a participação da comunidade nas atividades da Câmara Municipal, o Projeto Câmara Mirim de Montes Claros, que foi criado há quatro anos pela Escola do Legislativo, vai empossar, nesta quarta-feira (9), no Plenário da Casa Legislativa, às 15h, os 46 estudantes, de 11 a 13 anos, envolvidos na iniciativa.
A diretora da Escola do Legislativo, explica que o Projeto funciona em parceria com instituições públicas e privadas da cidade.
“Visitamos as escolas e apresentamos aos estudantes, do 6º ao 9º ano, como é o funcionamento do projeto. Aqueles que se interessam em participar, informam a direção da escola, que é a responsável em promover uma eleição interna para a escolha dos vereadores mirins”, afirmou.
Ainda, de acordo com a diretora, após a posse, os pequenos parlamentares passam a participar quinzenalmente de reuniões que pautam a formação política e cidadã.
“Os vereadores mirins passam a ter a obrigação de proporcionar a circulação de informações nas escolas sobre projetos e leis e favorecer atividades de discussão e reflexão sobre os problemas da cidade, bem como trazer demandas da escola e do bairro para serem debatidas com os monitores”, conta.
As Sessões são realizadas duas vezes ao mês, na Câmara Municipal e a participação dos adolescentes não se restringe a presença, já que eles devem apresentar, durante o mandato, propostas que visem a melhoria da qualidade de vida da comunidade, relativas à educação, saúde, assistência social, cultura, esporte, lazer, meio ambiente, segurança e outros assuntos de interesse público.
O vereador Cláudio Prates (PTB), presidente da Câmara, acredita que esse tipo de ação impulsiona a formação de massa crítica.
“Trazer a comunidade para discutir os assuntos da cidade na Câmara faz com que tenhamos jovens mais aptos a votar com mais responsabilidade. Importante que eles terão uma nova visão sobre política e possam ser agentes transformadores da atual realidade. Eles são de extrema importância para que possamos ainda ter a vivência da realidade que os cercam”, encerra.