Mesmo diante de todas as provas de inelegibilidade do prefeito de São Romão, Marcelo Meireles, para concorrer a eleição pela presidência do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (CISRUN), a comissão eleitoral validou a chapa dele que ainda se mostra de maneira incompleta. Isso porque está formada por município que não constava da lista de municípios aptos, liberada pelo próprio Consórcio no dia 30 de dezembro 2020.
Numa rápida e pequena análise a irregularidade encontra-se flagrante; já que na chapa 01 de Marcelos Meirelles, publicada na manhã desta sexta-feira (29), no site da instituição, consta a presença de municípios que não estão aptos; é o caso de Santa Cruz de Salinas.
E não para por aí, as várias irregularidades constantes no processo eleitoral deflagrado pelo CISRUN.
No Consórcio formou-se uma força tarefa, onde prefeitos ligados ao deputado federal do PT, Paulo Guedes, tem negociado suas dívidas de meses e feito pagamentos objetivando participar da eleição.
Tanto desespero se deve ao fato do deputado petista ter quase trezentas pessoas indicadas para cargos dentro da entidade.
Todos os atos feitos pela comissão eleitoral presidida pelo ex-prefeito de Porteirinha, Silvanei Batista, deverão ser questionários na Justiça, pois ele tem se mantido no cargo de presidente do CISRUN com o único intuito de atender vontades de grupo ligado ao Partido dos Trabalhadores.
O que tem chamado a atenção é o setor jurídico do CISRUN está compactuando com tamanhas irregularidades, assinando embaixo de todas as medidas suspeitas que vem sendo adotadas dentro do Consórcio.
Outros deputados estariam a todo custo tentando convencer prefeitos a ajudar Paulo Guedes, como se a entidade não fosse um Consórcio de prefeitos e sim de deputados.
Um prefeito que se mostrou cansado de tanto assédio por parte do grupo ligado a Paulo Guedes relatou que a grande preocupação do Deputado agora é a liberação de uma nova lista de municípios, pois há grande chance de perder no voto já que um número massivo de prefeitos opositores têm quitado os débitos para participar da eleição na próxima segunda-feira (1º).
