A pandemia do novo coronavírus causou impactos em vários setores da sociedade. Áreas da saúde, economia, educação e tantas outras tiveram que se adequar a esse novo contexto, que exige, sobretudo, a mudança de hábitos muito importantes. Atividades simples como ir à escola, faculdade ou ao trabalho foram suspensas dando lugar às aulas on-line e ao home office.
Todas essas alterações são extremamente necessárias para manter o isolamento social, útil para evitar a propagação do vírus. Mas como essas modificações têm refletido no comportamento das pessoas? E quais necessidades surgiram a partir dessa mudança de hábito? É isso que o projeto Design for Emergency busca descobrir.
A iniciativa realizada em parceria com o Center for Design, da Northeastern University, dos Estados Unidos tem como objetivo ajudar a população a passar por essa pandemia através do design.
Como o projeto funciona?
O Design for Emergency faz as pesquisas através de um questionário on-line. Com as respostas obtidas pelo público, pretende-se criar propostas para atender às necessidades da população de forma inovadora, para amenizar os impactos causados pelo coronavírus.
Com a pesquisa é possível compreender os hábitos de todas as pessoas ao redor do mundo durante esse período. A partir das informações obtidas, são criadas iniciativas para promover uma articulação entre aqueles que estão em isolamento social. Um exemplo de projeto similar é o desenvolvido na Itália, que propõe um espaço virtual com currículo por vídeo.
O Brasil está sendo representado pelo grupo de pesquisa Design em Ação, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP). Mas todos os profissionais e departamentos de universidades podem participar também.
Os interessados em responder o questionário devem ser maiores de 18 anos e residir em cidades que adotaram o isolamento social. Para responder às perguntas é preciso, em média, 10 minutos. As questões abordam temáticas sobre as experiências pessoais, como os sentimentos que se surgem em meio à quarentena.
Para saber mais acesse o site e Facebook do projeto.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil