O Diretor de Operações Norte da Copasa, Gilson de Carvalho Queiroz, conversou com a reportagem do Portal Webterra, nesta sexta-feira (21), sobre as obras do Pacuí e o fim do racionamento. Além disso, o diretor rebateu os boatos que têm circulado acerca do assunto como sendo meramente “eleitoreira”.
“Nós passamos por um período de estiagem muito rigoroso e Montes Claros não estava preparada para enfrentar a crise hídrica. Então, começamos a pensar em um projeto que resolvesse o problema de maneira mais rápida possível e isso gerou o projeto Pacuí, que já havia um estudo hidrológico da região e ele foi apontado como o melhor para o que precisávamos”, explica Gilson de Carvalho Queiroz, Diretor de Operação Norte.
Hoje, a adutora funciona com uma capacidade de 150 a 200 litros por segundo, o que foi autorizado por outorga.
“Mas, em época de chuva, nós iremos parar de usar a barragem de Juramento para acumular água e usaremos o Pacuí com a quantidade maior que a chuva permite. No momento, usamos a sazonal do Verde Grande, os poços e o sistema morrinhos e, então, abastecemos Montes Claros só com esse sistema e conseguimos os 900 litros por segundo que sãonecessários”, esclarece Gilson.
No período de chuva, então, é captado, em média, 350 litros do sistema Pacuí, 400 do Sistema Morrinhos, 150 do sazonal Verde Grande e 100 dos poços.
“Temos que agradecer a população de Montes Claros, mesmo com três anos de racionamento, através da Prefeitura e Câmara Municipal, que deram um voto de confiança e renovaram a concessão. O mínimo que poderíamos fazer era dar um retorno à população com a liberação do Pacuí”, afirma o diretor.
É importante lembrar que, mesmo com o fim do racionamento, o consumo de água deve ser consciente, já que é um recurso finito.