Um ano atípico, de perdas e danos irreparáveis

O ano de 2020 será eternamente lembrado como um dos piores da história mundial. A Covid-19 ceifou inúmeras vidas. Perdemos pessoas cheias de esperanças e sonhos. As cicatrizes serão eternas nos familiares daqueles que foram vitimas fatais dessa terrível doença.

Para os cristãos, fim dos tempos. Para os espíritas, a natureza que rejeita a maldade do ser humano e pede transformação de conduta. Para outros, simplesmente uma gripezinha. Mas, para os que sentiram na pele as sequelas da doença ou perderam entes queridos, um vírus que deixará saudades de pessoas amadas e um aprendizado enorme aos que viram de perto a temida morte.

O ser humano anda estranho, com pouco tempo para amar e celebrar as belezas verdadeiras. Infelizmente, a vaidade e a futilidade tem tomado conta de uma maioria expressiva.

Dias melhores virão, com certeza. No entanto, pessoas melhores, talvez virão, isso sim é preocupante. Afinal, nem mesmo os limites impostos pelo novo coronavírus foram capazes de fazer uma transformação melhorada em muita gente, que insistem em continuar não gostando de gente.

E assim vamos vivendo, num mundo egoísta, de desigualdades e maldades extremas. Aos que acredita em Deus e em suas promessas, grande alento pro corpo e para alma. Aos que acreditam apenas em si mesmo e na ciência, vida que segue e que venha o amanhã excêntrico e muitas das vezes egocêntrico. Triste realidade!