Ovo se destaca e ganha espaço expressivo na Semana Santa

Na Semana Santa o consumo de peixes aumenta devido aos fiéis não consumirem carnes vermelhas. Isso é um aspecto já bem conhecido. Outro alimento também ganha espaço mercado nessa época do ano é o ovo. O consumo cresce significativamente durante o período.

Uma granja da cidade afirma que a expansão na venda é expressiva.

“Há um aumento de 15 a 20% na compra de ovos. A produção é linear. Durante o ano todo se produz a mesma quantidade, mas a procura dos supermercados aumenta. Produzimos cerca de dois milhões de ovos por dia, atendemos a Montes Claros e a vários outros estados e há poucas semanas, fizemos uma exportação para Dubai”, esclareceu.

Mas se engana quem pensa que o setor se destaca somente nessa época. Devido à busca por uma vida mais saudável, que é cada vez mais comum na atualidade, e por causa também, dos benefícios que o ovo proporciona como o fator nutritivo e a melhora na saúde cardiovascular, o alimento tem ganhado cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros, como explica o coordenador da área de pequenos animais pela empresa de assistência técnica Fernando Mendes.

“O aumento ocorre devido à tendência pela procura de produtos mais naturais, como no caso frango que receba uma alimentação alternativa com produtos naturais e, consequentemente, como um  ovo mais nutritivo”.

De acordo com dados da agricultura familiar apurados pela Emater Minas Gerais, “em dezembro do último ano, os 22 municípios produziram, aproximadamente, 1.187.370 dúzias ovos por mês”.

Consumo de Peixes

Já é um traço cultural o consumo de peixes durante a Semana Santa. A proteína substitui o consumo de carne vermelha nessa ocasião, que por motivos religiosos, deixa de ser consumida.

Em uma peixaria em Montes Claros o aumento nas vendas é considerável nesse feriado, especificamente. Os peixes mais consumidos, de acordo com a empresa, são o Bacalhau, o Curimatã, o Camarão, a Tilápia, o Surubim e o Piramutaba, entre outros. Os preços cabem em todos os boldos, pois variam de R$10,90 a R$38,90.

“Devido a tradição, há um aumento de 30% em relação as vendas anuais. Os dias em que a procura é mais expressiva são a Quinta-Feira Santa e a Sexta-Feira da Paixão”, ratificou Venina Guimarães, gerente da peixaria.