Morre criança de dois anos por suspeita de maus-tratos, em Minas

Foto: Aquivo pessoal

Morreu na madrugada desta terça-feira (10), a criança de 2 anos, que estava internada em estado grave, no Pronto Socorro Hospital João XXIII. De acordo com informações, a equipe médica que atendeu o menino desconfiou das versões apresentadas pela madrasta e pelo pai e acionou a Polícia Militar.

No hospital Risoleta Tolentino Neves, a criança sofreu duas paradas cardiorespiratórias e foi transferido para o Hospital João 23, no centro de BH, onde faleceu nesta madrugada.

Nessa segunda-feira (9), o pai, de 31 anos, e a madrasta, de 34, foram presos em flagrante pela polícia civil por “omissão de socorro qualificada” .

De acordo com o boletim de ocorrência, o pai da criança disse aos policiais que, por volta das 13h de sábado (7), saiu de casa para cortar o cabelo e deixou o pequeno com a namorada. Na versão da madrasta, ela foi ao quarto e o enteado ficou na sala.

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Entenda o Caso

 

Um criança, de 2 anos, foi internada em estado gravíssimo no Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, com diversos ferimentos no corpo. A Polícia Civil investiga o caso por suspeita de maus-tratos.

O garoto chegou ao centro médico no domingo (8), após ser transferido do Hospital Risoleta Tolentino Neves. Segundo informações, a criança apresentava lesão na cabeça, escoriação no queixo, edema na testa. De acordo com informações, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias.

A criança estava em casa sendo cuidado pela madrasta.  Segundo informações da mulher à PM, o menino caiu na cozinha de casa por conta de uma panela que derramou comida no chão e o deixou escorregadio. Já o pai do garoto, em versão a PM, disse que não estava em casa no momento e que se deparou com o filho ferido logo que chegou à residência.

A avó materna da criança, Vera Almeida conta que o menino não gostava de ficar com o pai.

“Ele não gostava de ir de jeito nenhum. A gente falava: ‘o papai tá vindo buscar você’. E ele: ‘não, não, não’. Ele não queria. Mas a gente tinha que deixar por causa da guarda”, explica.