Um homem de 26 anos foi preso nessa segunda-feira (1º) na cidade de Araporã, no Triângulo Mineiro, depois de matar a própria mulher, de 23 anos, depois de uma discussão. O preso trabalhava em uma empresa de segurança armada e era vigilante de um banco no centro da cidade.
Inicialmente, o homem acionou a polícia afirmando que a companheira tinha cometido suicídio na residência do casal. Os policiais encontraram o corpo da mulher caído entre o banheiro e o corredor da casa cercado de muito sangue. Ao lado da mulher, uma arma calibre 38 e um celular.
Na versão do suspeito, a jovem suicidou depois de querer ver o celular dele, já que ela estava com ciúme por ele também trabalhar como amolador de alicate e ter várias clientes mulheres. Ele também alegou que a arma era da empresa e que os patrões não sabiam que ele levava o armamento para a casa. Entretanto, durante as alegações do homem, a polícia constatou que haviam contradições.
O perito que participou da ocorrência contou aos policiais que a cena do crime era de homicídio e não de suicídio. Indagado novamente, o homem confessou o crime e disse que tinha mentido por medo. Na nova versão, que seria a verdadeira, ele discutiu com a mulher por ela querer ver o celular dele e ter respostas negativas, o que a irritou e a fez alterar o tom de voz. Ele então foi até o quarto do casal e pegou a arma de trabalho e a engatilhou. A mulher se aproximou novamente e pediu para ver as mensagens, momento em que ele bateu o revólver no peito dela para “a afastar”, mas houve um disparo que a atingiu. O suspeito disse ter acreditado que o revólver estava sem munição.
O homem disse que após o disparo, conseguiu segurar a mulher e a colocar no chão. Ele tentou levantar a vítima, mas não conseguiu. Ele foi preso e encaminhado para a delegacia de Tupaciguara.
[Com informações de O TEMPO]