Adolescente suspeito de matar irmão em Mato Verde confessa o crime e apresenta versões contraditórias

Segundo a delegada Luciana Costa, o comportamento do adolescente chamou atenção durante a abordagem. “Apesar da gravidade dos fatos, ele se manteve calmo, sem demonstrar arrependimento ou qualquer emoção. Além disso, apresentou versões contraditórias sobre o que aconteceu, o que reforça a necessidade de uma apuração minuciosa”, afirmou

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou novas informações sobre o caso que chocou Mato Verde, no Norte de Minas, envolvendo o assassinato de uma criança de 10 anos, supostamente morto pelo próprio irmão, de 15. A atualização foi feita nesta quinta-feira (31), após a apreensão do adolescente suspeito, que agora está à disposição da Justiça.

De acordo com a delegada Luciana Costa Moura, responsável pela investigação, o adolescente confessou ter agredido o irmão com uma barra de ferro durante uma discussão. O jovem relatou ainda que, após perceber que a vítima não apresentava sinais vitais, arrastou o corpo para fora da casa e o deixou em uma vala próxima à residência.

A perícia confirmou uma perfuração na região do tórax da vítima, além de diversos ferimentos pelo corpo. No local, os investigadores encontraram manchas de sangue no quarto e na entrada da residência, indícios de tentativa de limpeza e rastros de arrasto. Uma faca e a barra de ferro, que teriam sido utilizadas no crime, foram apreendidas.


Segundo a delegada, o comportamento do adolescente chamou atenção durante a abordagem. “Apesar da gravidade dos fatos, ele se manteve calmo, sem demonstrar arrependimento ou qualquer emoção. Além disso, apresentou versões contraditórias sobre o que aconteceu, o que reforça a necessidade de uma apuração minuciosa”, afirmou.

O adolescente foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil e apresentado ao Ministério Público, que deverá adotar as medidas legais cabíveis conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do crime.

Leila Santos é jornalista graduada pela Funorte, com sólida experiência em comunicação. Atuou como editora-chefe e possui passagens por emissoras de TV, assessorias de imprensa, agências de publicidade e veículos digitais. Atualmente, integra o Portal Webterra, onde alia técnica, ética e compromisso à produção de conteúdos jornalísticos de qualidade. Leitora dedicada e engajada em causas sociais, conduz seu trabalho com sensibilidade, responsabilidade e credibilidade.