Escrevo e leio por prazer

Escrevo pelo prazer de ler e escrever que é um exercício de liberdade criativa e expressão pessoal

Escrevo pelo prazer de ler e escrever que é um exercício de liberdade criativa e expressão pessoal.

É deixar que a palavra flua sem a pressão de agradar, vender ou provar algo.

A WebTerra me ajuda a viver esse processo de forma leve e prazerosa.


Antes de começar escrever, eu pergunto: O que quero dizer hoje?

O que estou sentindo?

O que me inspira neste instante?

Mesmo um rabisco, uma lembrança de infância, de Salinas, ou uma cena cotidiana pode virar texto.

Sempre escolho temas que me encantam, o que me emociona, provoca, inquieta: a infância, uma paisagem, um amor inventado, um sonho maluco, o silêncio de uma tarde, o nascer do sol.

Isso transforma o ato de escrever em um passeio, não em obrigação.

Leio por curiosidade e prazer, nada me cobra a fazer isso.

Leio autores e autoras que me tocam, principalmente Mia Couto e Guimarães Rosa e tantos outros.

Leio poesia, crônicas simples, letras de música, até bilhetes.

Leio como quem saboreia e deixa que a leitura alimente minha escrita.

Brinco com as palavras, com os versos, com os textos, com a coluna.

Escrever por prazer é, muitas vezes, brincar. Tente você também.

Uso metáforas ousadas, principalmente de Salinas e do Cerrado, da minha infância, família. Invento palavras, ex: miltonaiidades.

Escrevo em forma de diálogo ou carta.

Exemplo: hoje acordei com vontade de escrever sobre o cheiro do café na cozinha, observando a chuva, sem me cobrar perfeição

Escrevo por prazer e não exijo de mim grandes textos. Pode ser um parágrafo, uma frase, um verso solto. O importante é que representa algo meu.

Uso a escrita para me ver, ou ver meus amigos e familiares na escrita, não para exibir.

A escrita é um lugar de encontro comigo mesmo.

Escrevo como quem sente o vento, o caminho que passava quando criança, os engenhos de bois no cerrado.

Não escrevo pelo aplauso, mas pelo arrepio, pela emoção. Quantas vezes escrevi chorando, e as lágrimas molhavam o papel.

Escrevo para me lembrar que existo, que sinto, que sonho. Leio como quem visita mundos. Escrevo como quem constrói o seu.

Misturo sensibilidade, poesia, consciência social e amor pela palavra, aqui está um manifesto pessoal de escrita com a minha cara — algo leve, íntimo, livre, mas com profundidade:

Escrever para mim é um manifesto de quem escreve com o coração em silêncio e a alma em palavras.

Escrevo porque preciso expor um mundo que está dentro de mim, onde mora um mundo que só a palavra expressa, e quando a palavra não expressa, eu libero as lágrimas para expressar esse sentimento..

“Escrevo como quem conversa com o vento,
como quem cava um poço, em busca de água,
como quem planta poesia no Cerrado todos dias”.

Agora mesmo, escrevo versos leves, livres para terminar.

“Escrevo o que sinto,
o que vejo e o que invento.
ás vezes escrevo com amor, com ternura.

Escrevo com saudade,
com sede, com sonho.
Escrevo quando algo me dói ou me encanta,
e me espanta”.

Não quero aplausos, quero arrepio, quero voo.
Escrevo para me encontrar em mim,
e, quem sabe, para que alguém se encontre também.