Uma nova tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos pode transformar a forma como o câncer de mama é diagnosticado. O sistema utiliza ultrassom fotoacústico, pulsos de laser e inteligência artificial para gerar imagens detalhadas da mama, sem causar dor ou desconforto. O processo é rápido e o resultado pode ser obtido em cerca de um minuto.
O método está sendo testado por pesquisadores da Universidade de Buffalo e já demonstrou precisão na identificação de tumores em fase inicial. Diferente da mamografia tradicional, que envolve compressão do seio e exposição à radiação, o novo equipamento funciona sem nenhum desses elementos.
Como funciona o exame
• A paciente posiciona o seio contra uma superfície de vidro;
• Pulsos de laser são disparados para gerar ondas ultrassônicas dentro do tecido mamário;
• As ondas captam a distribuição dos vasos sanguíneos, o que ajuda a identificar padrões suspeitos;
• Um sistema de inteligência artificial processa os dados e classifica automaticamente as imagens, permitindo uma triagem rápida e eficaz.
Comparativo entre o novo exame e a mamografia tradicional:
Compressão do seio:
• Mamografia convencional: Sim, comumente causa desconforto ou dor;
• Nova tecnologia: Não exige compressão, o exame é indolor.
Uso de radiação:
• Mamografia convencional: Utiliza radiação ionizante;
• Nova tecnologia: Utiliza laser e ultrassom, sem radiação.
Tempo de exame e laudo:
• Mamografia convencional: Pode levar minutos para realização e mais tempo para análise;
• Nova tecnologia: Aproximadamente 1 minuto entre exame e resultado.
Precisão em mamas densas:
• Mamografia convencional: Pode ter dificuldade de detecção em mamas densas;
• Nova tecnologia: Tem potencial para identificar alterações com maior clareza.
Conforto e acessibilidade:
• Mamografia convencional: Nem sempre confortável, especialmente para mulheres com maior sensibilidade;
• Nova tecnologia: Mais confortável e com possibilidade de ser aplicada em diferentes contextos, como áreas com acesso limitado à saúde.
Próximos passos
A tecnologia ainda está em fase de testes, mas os resultados iniciais são promissores. Com a popularização, ela pode se tornar uma alternativa mais confortável e eficiente para rastreamento do câncer de mama, principalmente em regiões onde o acesso a exames de imagem é limitado.
Pesquisadores também destacam que essa inovação pode complementar os exames existentes, oferecendo uma nova forma de triagem rápida, segura e sem dor. O objetivo é tornar o diagnóstico precoce mais acessível e menos traumático para as pacientes.
