Quadrilha que fraudou R$ 30 milhões do INSS é desarticulada pela Polícia Federal

O grupo atuava há anos utilizando documentos falsos para obter benefícios previdenciários indevidos. A quadrilha criava identidades fictícias ou usava dados de pessoas reais para simular condições de aposentadoria, invalidez e outros auxílios. Com uma estrutura bem articulada, que contava com o apoio de despachantes, advogados e até servidores públicos, os criminosos conseguiam aprovar os pedidos fraudulentos sem levantar suspeitas imediatas.
Imagem: Internet

A Polícia Federal desmantelou um grupo criminoso responsável por um esquema de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com prejuízos que ultrapassam os R$ 30 milhões aos cofres públicos.

Esquema sofisticado

O grupo atuava há anos utilizando documentos falsos para obter benefícios previdenciários indevidos. A quadrilha criava identidades fictícias ou usava dados de pessoas reais para simular condições de aposentadoria, invalidez e outros auxílios. Com uma estrutura bem articulada, que contava com o apoio de despachantes, advogados e até servidores públicos, os criminosos conseguiam aprovar os pedidos fraudulentos sem levantar suspeitas imediatas.


Ação policial

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão em diversos estados. Foram recolhidos documentos, aparelhos eletrônicos, carimbos e registros bancários utilizados para sustentar as fraudes. Ao menos nove pessoas foram presas, e outras seguem sendo investigadas.

Prejuízo e impacto

A estimativa inicial é de que o grupo tenha causado um prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões, mas esse valor pode ser ainda maior, já que muitos benefícios fraudulentos estavam ativos há anos. A Polícia Federal acredita que, caso a atuação do grupo não fosse interrompida, os danos poderiam se estender por mais tempo e em maior escala.

Reações e medidas

O INSS, em nota, informou que está colaborando com as investigações e revisando todos os benefícios relacionados aos nomes identificados na operação. A instituição também reforçou os mecanismos de controle interno para evitar novas ocorrências.

Além das prisões, bens e valores ligados aos investigados foram bloqueados pela Justiça para garantir o ressarcimento ao erário público. Os envolvidos responderão por crimes como estelionato previdenciário, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.