A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade marcado por crises repentinas de medo intenso, acompanhadas por sintomas físicos como:
- falta de ar,
- taquicardia,
- tontura,
- suor excessivo,
- tremores,
- sensação de morte iminente.
Essas crises ocorrem, muitas vezes, sem motivo aparente e podem ser extremamente incapacitantes, afetando a qualidade de vida e a autonomia do indivíduo.

Estima-se que até 3% da população brasileira sofra com o transtorno, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar de ser um problema de saúde mental comum, muitas pessoas demoram a procurar ajuda, por vergonha, medo de julgamentos ou desconhecimento sobre o que estão enfrentando.
A vida de quem sofre com a síndrome do pânico pode ser profundamente afetada. Atividades simples como sair de casa, ir ao trabalho ou até mesmo ficar sozinho se tornam desafios.
Em muitos casos, o medo das próximas crises leva à evitação de lugares e situações, o que contribui para o isolamento social e o agravamento do quadro.

Tratamento
O tratamento é eficaz e pode devolver a autonomia ao paciente.
A combinação entre psicoterapia – especialmente a terapia cognitivo-comportamental – e o uso de medicação prescrita por um psiquiatra costuma apresentar bons resultados.
Além disso, mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares, técnicas de respiração, meditação e boa qualidade do sono, também contribuem para a redução das crises.

É fundamental que a síndrome do pânico seja tratada com seriedade e empatia. Trata-se de uma condição real, que não pode ser confundida com fraqueza emocional.
O acolhimento da família e a orientação de profissionais qualificados são essenciais para o enfrentamento do transtorno.
Se você ou alguém próximo apresenta sintomas de pânico, não hesite em procurar ajuda.O tratamento existe, é acessível e pode transformar vidas.
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