Aloha, ohana!
Lilo e Stitch estão de volta — e dessa vez, em carne, osso e CGI. O live-action da Disney estreou com força nas bilheterias, garantindo bons números de público, especialmente entre as famílias e fãs nostálgicos da animação de 2002.
Mas apesar da boa recepção, algo ficou faltando: o buzz.
O filme não se tornou o fenômeno cultural que se esperava. Não houve o mesmo barulho, memes ou discussões acaloradas que vimos, por exemplo, com Barbie e Oppenheimer no ano passado.
E isso nos leva a uma pergunta:
Será que o problema está no filme… ou no momento em que ele chegou aos cinemas?

Lilo e Stitch: magia preservada
Antes de mais nada: Lilo e Stitch funciona.
O filme emociona, respeita o material original e mantém a essência mágica da relação entre uma menina havaiana e um experimento alienígena hiperativo, que mais parece um cruzamento de gremlin com pelúcia.
As atualizações visuais, a representatividade no elenco, e os cenários tropicais são pontos altos.
A trilha sonora continua encantadora, e o coração da história — ohana significa família — ainda acerta em cheio.
O “Barbieheimer” que não foi…
A Disney e a Paramount alimentaram a ideia de que a estreia simultânea de Lilo e Stitch e o novo Missão Impossível: Acerto Final – Parte 1 poderia gerar um novo fenômeno estilo Barbenheimer.
Mas o efeito não se repetiu.
Mesmo com campanhas e boas expectativas, o público não comprou a ideia de unir dois universos tão distintos — ação explosiva e drama infantil alienígena — em uma celebração cinematográfica conjunta.
O “LiloPossible”? Não rolou.

A culpa é do calendário?
Um dos motivos pode estar no timing da estreia.
Estamos em junho, às vésperas de um inverno recheado de blockbusters. O público já está aquecendo os motores (ou os cosplays) para:
• 🦸 Superman (11 de julho)
• 🌌 Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (25 de julho)
• 🦖 Jurassic World: Nova Era (estreia em julho)
Ou seja: talvez o mundo estivesse apenas esperando por outro tipo de espetáculo. Um com capas, superpoderes e dinossauros em IMAX.
E por mais querida que seja, a história de Lilo e Stitch parece pequena demais diante desses gigantes de franquias.
Mas valeu a pena?
Com certeza!
Lilo e Stitch é uma obra feita com carinho e cuidado, e merece ser vista por novas gerações e pelos fãs antigos.
O filme pode não ter dominado o verão norte-americano, mas tocou os corações de quem se permitiu embarcar nessa nova viagem pelo Havaí e pelo espaço.
Acompanhe com a gente!
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Lilo e Stitch não criou um tsunami de hype, mas é uma onda que vale a pena surfar.
E no meio de tanta gritaria de heróis e explosões, um pouco de ternura alienígena faz bem pro coração.
