Com o avanço da idade, é comum que os idosos enfrentem múltiplos problemas de saúde, carecendo do uso contínuo de medicamentos. Porém, o hábito da automedicação, ou seja, tomar remédios sem orientação médica torna-se uma prática perigosa e ainda muito comum entre essa faixa etária. Isso, no entanto, poderá trazer sérios riscos à saúde e, em muitos casos, agravar o quadro clínico dos pacientes. Segundo o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 76,4% dos brasileiros estão adeptos à prática.
E, engana-se quem acredita que tomar um remédio de tempos a tempo sem indicação médica não faça mal. De acordo Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), 20 mil pessoas morrem, anualmente no Brasil, por terem feito o uso de medicamentos indevidamente.
Pensando em alertar os idosos, alunos de ginástica do Projeto Escola de Esportes, da Associação Educacional, Esportiva e Social do Brasil (AEESB) receberam a visita das acadêmicas do curso de Farmácia da UNIFIPMoc Afya, com palestras sobre o assunto, aferição da pressão arterial e medição da glicemia.
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Na oportunidade, as estudantes falaram sobre a importância de ler a bula, tomar o comprimido com água potável e sempre procuar o profissiona adequado para orientá-los. Por outro lado, os assistidos puderam sanar dúvidas.

Ainda conforme o ICTQ, 72% dos brasileiros ainda seguem recomendações de conhecidos e confiam em remédios indicados por familiares, chegando a 42,4% que aceitam dicas de remédios de amigos, 17,5% confiam na indicação de colegas de trabalho ou escola e 13,7% acreditam nos vizinhos.
Para especialistas , a recomendação é que os idosos sigam algumas medidas simples para evitar os riscos da automedicação:
Consultar sempre um médico antes de iniciar qualquer medicamento.
Manter uma lista atualizada de todos os remédios em uso.
Evitar seguir conselhos de vizinhos, amigos ou familiares sobre medicamentos.
Guardar os medicamentos em local apropriado, longe do alcance de crianças e animais.
Nunca reutilizar receitas antigas.