Existem muitos equívocos quando o assunto é óleo. Um exemplo: por muitos anos, quando não conhecíamos os malefícios e origem do óleo de canola, este foi usado como saudável, hoje quem o usa são os desinformados, os mal informados ou aqueles que não estão nem um pouco preocupados com a saúde.
Outro exemplo é o azeite de oliva: muitos resistem em usá-lo para cozinhar preocupados com possíveis produtos gerados, no entanto azeite de oliva pode sim ser uma boa opção para cozimento sob temperatura. Pouquíssimos produtos ruins são gerados em temperatura de cocção doméstica.
Azeites extra-virgem devem ser usados para temperar salada, pois não queremos perder os vários fenólicos nele presentes.
Os critérios de seleção são simples, não vou me ater a detalhes tecnológicos de ponto de fumaça ou de fusão, vou direto ao assunto: não use óleos refinados, pois o processamento de desodorização e de refinamento remove alguns ácidos graxos e fenólicos, ou seja, óleos de canola, milho, girassol, soja estão fora.
Eles têm o ômega-6 como ácido graxo majoritário e seu excesso pode estimular fatores trascricionais, como: o NFKapa-B.
O NFKapa-B é responsável pela expressão de proteínas inflamatórias, aumento do potencial oxidativo, principalmente, em colesterol LDL. Pode, também, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, inflamatórias, diabetes, etc.
Veja algumas dicas para auxiliar na escolha e aplicação:
👉Azeite de oliva: para cozinhar, ideal para assados, omeletes e refogados. Não existe nenhum problema em usar manteiga sem sal ou a ghee para uma refoga rápida, a manteiga;
👉Óleo de abacate: ingerir 15 minutos antes do almoço ou jantar;
👉Óleo de macadâmia, ou azeite de oliva extra-virgem prensado a frio, ou óleo de semente de uva: para temperar saladas e preparações sem uso de calor;
👉manteiga, oleo de coco e banha: para untar vasilhas.
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