Atualmente, 74% do total de mortes no Brasil estão relacionadas com as doenças crônicas não transmissíveis, com ênfase para as doenças cardiovasculares (28%), as neoplasias (18%), as doenças respiratórias (6%) e o diabetes (5%).
O sedentarismo, alimentação inadequada, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo são fatores que contribuem para esses acontecimentos.

Para a medicina, a obesidade é uma doença catalogada CID 10-E66, ou seja, ela não pode ser considerada estilo de vida que muitos defendem. Também não estou falando de conceito de beleza, até porque a beleza está nos olhos de quem vê, e por fim, falar que obesidade é doença não é gordofobia.
Estamos em uma sociedade que não podemos chamar as coisas pelo que elas são realmente. A questão não é enaltecer a magreza e rejeitar a obesidade, não estou falando em grandes transformações para se adaptar aos “padrões estéticos”, e sim, mudar a sua forma de pensar em relação a obesidade, que é uma doença que pode trazer também danos físicos e psicológicos.

A gordofobia causa sofrimento igual a qualquer preconceito. Não devemos em hipótese alguma ofender nenhum obeso, o que temos de fazer, é orientar e esclarecer os possíveis problemas que enfrentarão no futuro.
Infelizmente, estamos criando uma geração muito sensível, onde muitas vezes a pessoa prefere ser vítima do que tratar o próprio problema de saúde.
Referências:
World Health Statistics 2018: monitoring health for the SDGs,Sustainable Development Goals. Geneva, 2018b.
Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
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