A Polícia Militar prendeu um homem por violência sexual contra uma adolescente, de 12 anos, em Montalvânia, no Norte de Minas, nesse último domingo (10). O estupro ocorreu na casa onde a vítima mora com a mãe dela.
Segundo a PM, em relato, a menor contou que o criminoso ainda teria amarrado os braços, tentou enforcá-la e bateu a cabeça dela contra a parede. Após sofrer as agressões físicas, a menina pediu para que o suspeito parasse e disse que iria ceder aos pedidos dele.
Mãe estava bêbada
Ainda de acordo com a equipe de polícia, os PM’s conversaram com a mãe da menina, que aparentava sinais de embriaguez. Ela contou que participou de uma confraternização na noite anterior e que após o fim da festa, chamou alguns amigos para tomar uma cerveja na casa dela. Depois que eles foram embora, a mulher foi dormir.
Durante as buscas e levantamentos, os militares identificaram que o suspeito da violência sexual contra a menor seria um homem que tinha diversos registros policiais e que o mesmo já ficou preso em São Paulo. Após informações de o suspeito estaria fugindo à pé para o Distrito de Capitânia, a Polícia Militar montou um bloqueio para capturá-lo.
Reagiu à prisão
A polícia informou que após conseguir identificar o criminoso e abordá-lo, ele desferiu vários socos contra os militares, e, por esse motivo, foi necessário conter o autor com balas de borracha. Durnte a caputra, no momento em que estava sendo algemado, ele ainda tentou fugir pela segunda vez.
Era um dos convidados
Segundo a PM, quando indagado, o homem contou que estava na casa da adolescente e da mãe dela, com terceiros. Após as pessoas irem embora, ele pulou o muro da casa e foi até o quarto da vítima, ameaçando-a e agredindo-a, até praticar o estupro, tampando o rosto da menina com um cobertor. Logo após o fato, ele fugiu. Ele contou, ainda, que havia chegado na cidade há 10 dias.
Bastante medo
A adolescente de 12 anos foi levada para o hospital da cidade. A vítima contou que nunca tinha mantido relações sexuais e que “estava com bastante medo, pois o criminoso havia dito que iria voltar à casa dela”. Após passagem pelo hospital local, ela seria encaminhada para atendimento médico em uma unidade ‘de referência para casos de abuso sexual. A Polícia Civil deverá seguir com as investigações sobre o crime.