Em busca de prestar o auxílio necessário às vítimas, atuar na prevenção de casos enquadrados na Lei Maria da Penha e, sobretudo, impedir as ocorrências de feminicídio, o Governo de Minas desenvolve e estimula diversas políticas de combate à violência contra a mulher em todo o estado.
Em relação à violência doméstica, o PMC constrói estratégias de prevenção e proteção, levando em consideração o contexto no qual a mulher está inserida. O programa pode intervir individualmente, a partir de orientações para acesso a direitos e encaminhamentos, ou coletivamente, ao realizar grupos que visem prevenir casos de violência contra a mulher. De janeiro a setembro deste ano, o PMC realizou um total de 1.301 intervenções em casos de violência contra a mulher, com 451 mulheres atendidas.PMC (Sejusp / Divulgação)
Em outro eixo de atuação, o Programa Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) atua na responsabilização de infratores da Lei Maria da Penha que respondem a processos em liberdade. Entre janeiro e setembro de 2024, 2.747 homens foram encaminhados para o cumprimento de alternativa penal em grupo de responsabilização no âmbito da Lei Maria da Penha junto à Ceapa em Minas Gerais.
“A Polícia Penal reitera a importância da manifestação das mulheres na solicitação de medidas protetivas. É por meio da medida protetiva que nós conseguimos monitorar os homens e a sua proximidade da vítima. Essa é uma entre várias ações importantes do Governo de Minas para proteger a vida da mulher”, destaca a diretora adjunta de Gestão e Monitoramento Eletrônico da Polícia Penal, Juliana Ferreira.
Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica
“Nos últimos 45 dias, nós prendemos aproximadamente 4 mil homens autores de violência doméstica. E 130 deles estavam com mandados de prisão em aberto porque são contumazes na prática de violência”, ressalta a major Brunnela.
Atualmente, há 70 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams) nas diferentes regiões do estado e três Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres (Nuiams) em Lagoa Santa, Andradas e Conceição das Alagoas – nos demais municípios mineiros, o serviço é assegurado em todas as Delegacias de Polícia Civil. Ainda há, em Belo Horizonte, a Casa da Mulher Mineira e o Núcleo Especializado na Investigação de Feminicídio.
Chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso, à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), Danúbia lembra que “além disso, [a Polícia Civil] oferece acolhimento na Casa da Mulher Mineira, que ajuda as vítimas a encontrar as medidas mais adequadas para cada caso, buscando prevenir casos de feminicídio desde os primeiros sinais de violência, seja física, psicológica, moral ou patrimonial”.
A partir desta quarta-feira, o Emergência MG passa a funcionar em novas 46 cidades mineiras, totalizando 107 municípios já atendidos pela ferramenta. Agora, mais de 7 milhões de mineiros podem utilizar essa funcionalidade.
Agência Minas