A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) alcançou um feito notável ao emitir mais de 1,4 milhão de Carteiras de Identidade Nacional (CIN) até a primeira quinzena de setembro de 2024, consolidando o estado como o líder em emissão de documentos no Brasil. Desde o dia 27 de dezembro de 2023, o novo modelo de identidade tem sido disponibilizado em todo o estado.
O delegado-geral do Instituto de Identificação da PCMG, André Pelli, destacou que essa conquista é resultado do comprometimento da Polícia Civil em tornar a CIN acessível a um maior número de cidadãos. O Instituto é responsável pela emissão das carteiras, que são feitas por meio das Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) espalhadas por Minas Gerais.
Os números de emissão de carteiras de identidade no Brasil também são impressionantes. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que, até o dia 10 de setembro, foram emitidas mais de 12,1 milhões de CIN em 25 estados e no Distrito Federal. Além de Minas Gerais, apenas Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina conseguiram emitir mais de 1 milhão de documentos.
A CIN proporciona mais praticidade e segurança aos cidadãos. O novo documento unifica o registro geral (RG) em todas as unidades da Federação, utilizando o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), o que ajuda a combater fraudes. A verificação dos dados durante o processo de emissão é realizada em sistemas da Receita Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumentando a confiabilidade do documento.
A primeira via da CIN é gratuita, e o agendamento pode ser feito pelo site oficial da PCMG, pelo aplicativo MG Cidadão ou pelo Portal MG. Após a emissão, o documento é enviado pelos Correios para o endereço informado no atendimento. A CIN está disponível em versões impressa e digital, sendo que a validação da versão digital pode ser feita pelo aplicativo gov.br após a emissão da versão física.
Os cidadãos que ainda possuem o modelo antigo de identidade podem ficar tranquilos: ele continuará válido até 23 de fevereiro de 2032. Portanto, quem tiver o documento em bom estado de conservação não precisa se preocupar em trocá-lo imediatamente pelo novo formato.