Coluna Nutrição em Pauta: A alimentação na depressão e na ansiedade

Foto: Pablo Merchan Montes/Unsplash

A alimentação adequada influencia tanto na prevenção quanto no tratamento de transtornos mentais, pois oferecem nutrientes como vitaminas e minerais que ajudam no funcionamento cerebral e na produção de hormônios e neurotransmissores, que auxiliam no controle da ansiedade e do estresse. Alguns nutrientes em especial destacam-se quando o assunto é nutrição e depressão. Cada vez mais pesquisas e estudos mostram forte relação entre carências nutricionais e transtornos depressivos, sendo a deficiência de ômega-3, vitaminas do complexo B, minerais (em especial o magnésio) e aminoácidos (principalmente o triptofano), os mais frequentemente vistos em pacientes que sofrem desta condição.

Quais alimentos deve-se incluir

  • Alimentos ricos em Magnésio como: banana, abacate, beterraba, amêndoas, nozes;
  • Alimentos ricos em Zinco como: carne vermelha, leite e derivados, feijão, castanha de caju e amêndoas;
  • Alimentos ricos em triptofano como: arroz integral, carne vermelha, feijão, peixe, abóbora, banana;
  • Alimentos ricos em Ômega-3 como: salmão, arenque, cavala, sardinha e atum;
  • Alimentos ricos em vitaminas B6 e B12: proteínas animais;
  • Alimentos ricos em ácido fólico (B9): leguminosas, frutas e hortaliças
  • Alimentos ricos em vitamina D: peixes gordos e exposição solar.
  • Alimentos probióticos e prebióticos

O que não consumir

É importante evitar alimentos que aumentam as oscilações de humor, como bebidas alcoólicas, cafeína, fast food, refrigerantes e alimentos ricos em gorduras e açúcares, como frituras, doces e sobremesas, isso porque esses alimentos provocam alterações bruscas no nível de açúcar no sangue, levando a mudanças na produção de hormônios no corpo e ao aumento do peso, fatores que aumentam as chances de ter e de piorar a depressão.

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