Pai, esta palavra, apesar de pequena, é palavra sólida, que aguentou as tempestades dos séculos. Mudou de som, claro! Mas não mudou de significado.
Se a avaliarmos no tempo a partir da palavra portuguesa, passamos pelo «padre» de textos portugueses antigos, pelo «pater» latino – até chegarmos ao agradável som “pai”. As palavras mudam todos os dias, mas de forma muito mais lenta do que as mudanças do aspecto de um ser humano.
Ao contrário das palavras, o amor de pai pelo seu filho é imutável. Escrevo isso a partir da experiência, em ser beneficiada pelo maior amor paternal existente na Terra, afinal que os demais pais me perdoem, mas o meu, é o melhor do mundo!
Sim, porque Seu Gê, como assim é chamado, é querido, é amado, é respeitado. É homem exemplar, que ensinou seus dez filhos – isso mesmo! 10 filhos, você não leu errado – a fazerem o bem ao próximo, a serem honestos e esforçados.
Seu Gê, humilde carroceiro, que nunca possuiu vaidade, mas, sim: amor de verdade, ensinou-nos a olhar continuamente para a solução e não para o problema. Morávamos em casinha simples, no bairro Santos Reis, na Rua da Gruta, em frente à igreja católica, certamente este lar faz parte de sua história. Lá, ele e sua aguerrida esposa Mercês, criaram toda a família, fez com que todos estudassem, formassem-se e seguissem suas vidas de maneira honesta e autêntica.
Diante disso, e, das lágrimas que caem dos meus olhos, aproveito este espaço para dizer: “Pai, seu amor é a minha força, sua sabedoria é minha luz. Feliz Dia dos Pais!”
Feliz dia dos pais a todos vocês, pais leitores desta humilde coluna semanal.