Desde meados do mês passado, uma história no mínimo confusa tomou conta da mídia e das redes sociais. A polêmica envolve as famílias de duas brasileiras que acusam a influenciadora, modelo e autointitulada bruxa e hipnoterapeuta Kat Torres de participar de um esquema de tráfico humano para prostituição nos Estados Unidos.
No entanto, no dia 21 de outubro, a jovem Dessirê Freitas, que foi apontada como uma das vítimas, e a influencer utilizaram a conta no Instagram de Letícia Almeida, também apontada como uma das vítimas, para publicar uma série de vídeos explicando o que teria acontecido sobre o suposto desaparecimento das jovens.
Em um certo momento dos registros, Kat diz que tudo isso estaria acontecendo porque “os amigos de Dessirê e os pais de Letícia inventaram que elas estavam sumidas, que foram sequestradas”.
Segundo Dessirê, tudo teria começado quando ela deixou de ser amiga de Patrícia (uma ex-amiga), a bloqueou nas redes sociais e seguiu com sua vida. Ela também alega que sempre foi perseguida “por ser loira” e inteligente e, por isso, decidiu deixar a rede social Instagram. Para Dessirê, a persseguição era causada pela inveja (“coisa de brasileiro”), e ela não aguentava mais ser vítima desse sentimento,
Com a saída do Instagram, a ex-amiga ficou preocupada e começou a procurar por ela, dando início a história do desaparecimento e todos seus desdobramentos.
Os vídeos seguem com a dupla falando alternadamente para a câmera. Em alguns momentos, ouve-se apenas a voz de Kat orientando a amiga sobre o que falar. Elas contam que o marido de Patrícia, um policial canadense, utilizou de seus acessos para descobrir onde Desirrê estaria. “Eu não estava sumida coisa nenhuma”, esbraveja. Poucos minutos depois, as postagens foram apagadas (embora já tenham sido publicadas em outros perfis) do perfil de Letícia.
No início de novembro, Kat Torres pagou fiança e foi encaminhada para a polícia responsável pela segurança das fronteiras dos Estados Unidos. Nos documentos da polícia americana, consta que a brasileira foi encaminhada para a border patrol, que em português significa patrulha de imigração. O motivo da prisão da jovem no solo estadunidense ainda é desconhecido.
[Com informações de O Tempo]