O setor têxtil, que engloba a fabricação de vestuário e tecidos, tem sido um motor de crescimento econômico significativo para Espinosa e os municípios vizinhos, no Norte de Minas. O polo têxtil da cidade é amplamente reconhecido em Minas Gerais e no Brasil, desempenhando um papel crucial na criação de empregos e aumento da renda para os moradores locais.
Os municípios da área contribuem para a produção por meio de serviços como lavanderia, bordado e costura, formando uma rede integrada que fortalece a economia local e melhora a infraestrutura da região como um todo.
Nessa quinta-feira (27), o governador Romeu Zema visitou as instalações da Amil Confecções, uma das principais fabricantes de camisas do Brasil, localizada no polo têxtil de Espinosa. Fundada em 1984, a empresa se especializa na moda masculina, incluindo camisas, calças e bermudas. Com mais de 40 anos de história, a Amil Confecções emprega mais de 520 funcionários diretos e indiretos e atende a uma base de mais de 8 mil clientes em todo o país, produzindo mais de 1 milhão de peças por ano.
Durante a visita, o governador teve a oportunidade de conhecer os processos de produção e conversar com os colaboradores da indústria. Ele enfatizou a importância do polo têxtil para a economia local e reafirmou o compromisso do estado de Minas Gerais com o desenvolvimento econômico da região.
“A indústria de confecções, vestuário e calçados em Minas Gerais tem recebido muitos investimentos e está crescendo”, destacou o governador.
“A geração de emprego e renda é uma das grandes bandeiras da minha administração. Nada melhor do que um emprego formal para dar dignidade às pessoas”, afirmou Romeu Zema.”Sempre menciono que temos algumas cidades como exemplo, como Nova Serrana, que se destaca na produção de calçados, e Espinosa, no setor de confecções. O que estiver ao alcance do nosso governo será feito para apoiar esse desenvolvimento”, disse o governador.
Para o presidente da Amil, Lucivaldo Lima, o polo têxtil coloca a cidade em evidência.
“Ninguém acreditava que Espinosa poderia crescer tanto e, hoje, graças ao mercado de confecções, a cidade tem um nome forte e gera emprego para toda região. Agora, temos um grande problema que é a falta de mão de obra, mas que vamos superar e continuar crescendo”, ressaltou.
A geração de emprego mudou a vida da passadeira Gilda Santos, que trabalha na Amil há 13 anos. Ela conta que antes era doméstica e não tinha direitos trabalhistas. Com o novo emprego, ela conseguiu comprar casa, um carro e uma moto. Além disso, com o emprego formal, conseguiu pagar a faculdade do filho.
“Considero o polo como minha segunda casa. Minha vida mudou 100%. Meu filho já vai se formar em uma faculdade, que eu tive condições de pagar com recursos do meu trabalho. E isso é muito importante. E tenho visto que o Estado tem dado essa atenção a todas as regiões, investido para que as coisas melhorem, gerando emprego e oportunidades para que as pessoas também conquistem sua independência”, disse Gilda.