A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu na tarde dessa segunda-feira (8/4), mandado de prisão preventiva expedido para um homem, de 32 anos, investigado por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição, em Manga, na região Norte do estado. O suspeito exerce o cargo de vereador no município.
A investigação da Polícia Civil teve início no dia 8 de fevereiro quando a mãe de um dos adolescentes compareceu na delegacia informando que suspeitava que alguém estaria dando dinheiro a seu filho, visando fins sexuais.
Responsável pela investigação, o delegado da Polícia Civil, Thiago Pinheiro, informou que diante da denúncia foi instaurado um inquérito policial visando a completa apuração dos fatos. No procedimento que durou cerca de dois meses, o delegado ressalta que a equipe policial formalizou o depoimento de cinco vítimas e de outras dez pessoas, dentre representantes legais e testemunhas.
O delegado ressalta também, que com a investigação avançada foi possível reunir todos os elementos probatórios, dentre provas testemunhais e técnicas, inclusive, prints de conversas entre os envolvidos. ” Com as provas coletadas restou comprovada a materialidade do delito de favorecimento da prostituição e estupro de vulnerável, uma vez que uma das vítimas possui menos de 14 anos” explicou Thiago.
O inquérito policial foi finalizado e enviado à justiça com indiciamento do investigado por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição, bem como, com a representação pela prisão cautelar dele.
Nesta data o mandado foi devidamente cumprido e após os trabalhos de Polícia Judiciária o preso foi encaminhado ao sistema prisional .
A Câmara Municipal de Manga emitiu um pronunciamento do assunto através das redes sociais.
Leia na íntegra
A Câmara Municipal de Manga-MG, em virtude do comunicado do mandado de prisão contra o vereador Jackson Cunha, nesta segunda, vêm a publico informar que tal fato causou surpresa nesta instituição, no entanto a mesma ainda não fora notificada oficialmente da prisão do vereador.
O poder legislativo informa que em razão do suposto crime ser de natureza privada e vida íntima do vereador, considerado crime contra a dignidade sexual, em nada esta casa pode esclarecer por não ter conhecimento dos fatos bem como não se tratar de crime contra a esfera pública.
O Portal Webterra entrou em contato com o advogado do vereador para maiores esclarecimentos, mas até o momento não tivemos retorno.