No dia 24 de março é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose, uma doença infecciosa, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Ela afeta, principalmente, os pulmões, mas pode se estender para outros órgãos.
O Brasil é o país das Américas com o maior número de casos registrados da doença. Em 2021, foram registrados pouco mais de 91 mil casos, enquanto em 2022 esse número aumentou para 103.766 pessoas, conforme dados do DataSus, do Ministério da Saúde.
Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, que pode ser seca ou com secreção, com duração superior a três semanas. Além disso, perda de peso e apetite, febre, fraqueza e sudorese noturna são sintomas frequentemente relatados.
Indivíduos que tiveram tuberculose podem desenvolver a chamada doença pulmonar pós-tuberculose. Essa condição é caracterizada por diversos graus de sequelas pulmonares funcionais e estruturais, como bronquiectasias (distorção dos brônquios), fibrose, espessamento pleural e redução da função pulmonar, entre outros.
Devido aos sintomas semelhantes aos de outras doenças, diagnosticar a tuberculose pode ser desafiador, uma vez que pode ser confundida com infecções fúngicas, neoplasias (especialmente câncer de pulmão), infecções bacterianas, outras micobacterioses, doenças autoimunes, embolia pulmonar, entre outras condições.
Uma das principais maneiras de diagnosticar a tuberculose é através do exame de escarro. O tratamento para tuberculose, disponibilizado gratuitamente pelo SUS, pode variar de seis meses a um ano. Além disso, a principal medida preventiva é a vacina BCG, disponibilizada gratuitamente pelo SUS.
*Com informações do Ministério da Saúde
Texto Ana Paula Paixão