Hoje, recorri à obra de Maya Angelou: EU SEI PORQUE O PÁSSARO CANTA NA GAIOLA, para explicar a narrativa desta coluna.
De repente uma escritora vai entrar na sua vida, e seus livros vão te levar para um lugar distante.
Assim destaco a influência da escritora Maya Angelou neste texto e declaro que ela instigou infinita sugestão em minha alma, com o livro: Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, onde ela relata a sua infância e adolescência.
A garota negra, criada por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: alívio e conforto através das palavras.
Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida.
Como narrador o grande prêmio que a literatura me dá é o gosto de fazer uma viagem pelos outros.
Mas não é só viajar, é ser o outro, como sempre diz Mia Couto.
Quando eu escrevo sobre uma mulher, eu tenho que ser essa mulher.
Em outras situações eu tenho que ser índio, eu tenho que ser negro, eu tenho que ser velho, tenho que ser novo, tenho que ser criança”.
Todas minhas colunas pelo WebTerra, tem uma passagem, tem um enredo e um contexto.
Antes de realizar essa escrita eu tive contatos com Maya Angelou, numa resenha.
Conhecer a história de uma pessoa pela sua própria voz é totalmente diferente, tornando a experiência mais densa, e no caso de Maya, angustiante.
Tenho experiência como escritor que a literatura é confortante.
Comprovei esta experiência na obra de Maya Angelou: Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, onde ela relata a sua infância e adolescência.
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, me parece vir justamente dessa sensação de estar preso e a literatura liberta.
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola me trouxe tantas reflexões e me fez aprofundar ainda mais nas questões sociais, assunto este que tem ganhado mais relevância para mim a cada dia.
Com uma escrita poética e poderosa, a obra pode tocar, emocionar e transformar profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.