Se em 2022 os 853 municípios de Minas Gerais registraram 13.137 casos prováveis de chikungunya, no ano passado esse dado saltou para 95.152, um aumento de 624% entre os dois períodos. O dado faz parte do Boletim Epidemiológico de Arboviroses Urbanas (Dengue, Zika e Chikungunya), divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Apesar de ser a cidade com mais pessoas do Estado, Belo Horizonte não lidera o ranking de casos da doença. Montes Claros, no Norte de Minas, registrou um total de 11.628 casos prováveis de chikungunya em 2023. Em seguida aparece Ipatinga, no Vale do Aço, com 5.975 registros. Os dois municípios registraram 7 e 3 mortes, respectivamente.
BH aparece na terceira colocação, com 5.975 casos prováveis da doença e duas mortes confirmadas. Na lista aparecem em quarto lugar Sete Lagoas, na região Central, com 5.541 casos prováveis, e Contagem, na região metropolitana, com 3.686 registros.
Sintomas da doença podem perdurar por até 1 ano
A chikungunya é uma doença causada pelo vírus de mesmo nome e que é transmitida tanto pelos mosquitos que passam a dengue como pelos responsáveis pela febre amerela (Aedes albopictus). Os sintomas aparecem depois de uma semana de infecção, causando febre e dor nas articulações que surgem subitamente. Entre os sintomas também aparecem a dor muscular, dor de cabeça, fadiga e erupção cutânea.
[Com informações de Jornal O Tempo]