No sábado(7) foram disparados diversos foguetes contra o território de Israel a partir da Faixa de Gaza. Os disparos foram anunciados pelo Grupo Terrorista Hamas, após um ataque-surpresa. Para diminuir os estragos, os israelenses usam uma defesa aérea conhecida como “Domo de Ferro”, uma espécie de escudo.
Segundo as forças militares de Israel, uma parte dos ataques foi interceptada pelo Domo de Ferro, que é um sistema antimíssil. Ainda assim, muitos foguetes atingiram diferentes cidades do país.
As pesquisas para a instalação do sistema de defesa aérea começaram há cerca de 35 anos. Na época, Israel assinou um contrato com os Estados Unidos para participar de um projeto de defesa estratégica. De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, em 1986 foi tomada a decisão para o desenvolvimento de um sistema que atendesse as necessidades de segurança do país. Ferramentas de defesa foram criadas nos anos seguintes, a partir de pesquisas. No entanto, o desenvolvimento do atual “Domo de Ferro” começou em 2007.
Início das operações
Foi apenas em março de 2011 que o sistema se tornou operacional. Antes disso, o escudo passou por muitos testes e foi aprovado. Já em abril de 2011, o Domo de Ferro interceptou um míssil lançado contra uma cidade do sul de Israel. Desde então, outros testes foram feitos, com ataques interceptados.
Como funciona
De forma resumida, o sistema conta com vários instrumentos de monitoramento, como radares, que são capazes de identificar ataques. Quando um ataque é identificado, a tecnologia consegue calcular a trajetória do foguete inimigo e verificar se uma área urbana será bombardeada. Assim, o sistema lança um míssil interceptador que explode o artefato inimigo ainda no ar. A ferramenta é móvel, pode funcionar e ser instalada em qualquer lugar do país. As baterias com os mísseis interceptadores podem ser instaladas em veículos militares, a título de exemplo. Conforme o Ministério da Defesa, o Domo de Ferro consegue interceptar cerca de 90% dos ataques inimigos. O sistema continua em evolução, com apoio dos Estados Unidos.
[Com informações de terrabrasilnoticias.com]