O Montes Claros América Vôlei segue em ritmo acelerado a preparação para o Campeonato Mineiro, primeiro desafio na temporada, previsto para começar em setembro. A estreia diante do torcedor está marcada para o dia 14, quando recebe o Sada Cruzeiro, no ginásio Poliesportivo Tancredo Neves.
Mas, focando na competição como o todo, o Coelho chegou à quarta semana de treinamentos intensos. Por isso, desde a última segunda-feira (14), o elenco começou as atividades de saltos, com destaque para os principais fundamentos. Técnico da equipe, Reinaldo Bacilieri, destacou a transição.
“Conseguimos chegar nesta fase, principalmente com aspectos de solo, defesa, recepção e levantamento. Vemos uma transferência daquilo que foi feito para os trabalhos coletivos. Já começamos a fazer uma adaptação em torno de salto, que é muito importante e a montar os sistemas. Vemos esta transferência acontecendo, sendo aplicada. Agora, é o momento de construção e de outros fatores, para que a gente entre com uma equipe organizada”, explicou.
Para o ponteiro Max Lima, nos últimos dias o grupo ganhou mais consistência e entrosamento.
“Viemos de uma semana de segue a bola, que costumamos chamar. Agora, finalmente começamos a saltar. De um segundo treino saltando, notamos um ritmo muito bom para uma equipe recém-chegada. Temos muito a desenvolver, mas estamos em um nível bem agradável”, disse.
Um dos mais experientes do plantel, o ponta Lucas Ocampo, destaca que há uma ascensão neste início. “O time está treinando bastante. Esta semana começamos os treinos com saltos. Estávamos fazendo a progressão nas semanas anteriores e evoluindo bastante”, pontou.
Treinamentos baseados em neurociência
A comissão técnica atual do Coelho está a todo momento buscando desenvolver o melhor desempenho dos atletas, para melhorar o foco e concentração durante uma competição. Nesta temporada, a novidade é trazer os treinamentos baseados em neurociência.
“É um elemento importante que várias ligas do mundo e várias equipes já utilizam há algum tempo. É algo que chega para somar, além das questões técnicas, físicas e táticas. Vai muito para a percepção do jogo e do atleta. Controle de ansiedade, velocidade de reação e aspectos que somam muito ao atleta e dão a ele uma melhor condição de executar o trabalho. Trazemos este trabalho para levarmos ao máximo que eles podem ter”, detalhou.
Já para Ocampo, que já teve esta experiência em outros momento, é fundamental o uso deste recurso. “Adiciona e acrescenta a parte do treino. Vai nos uma força por parte da leitura do jogo, da tomada de decisões em momento específicos e focar mais na concentração. Já tinha feito em outras temporada, em outros times, sempre foi um plus e de grande ajuda”, completou.
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