A Justiça espanhola indiciou formalmente nesta quarta-feira (2) o ex-lateral da seleção brasileira Daniel Alves pelo crime de agressão sexual cometido contra uma mulher em uma boate em Barcelona. O atleta está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro em uma prisão nos arredores de Barcelona sem direito a fiança.
A juíza responsável pela investigação disse que encontrou evidências de irregularidades por parte do jogador, que afirma ter feito sexo consensual com a mulher.
Com a formalização da acusação, o brasileiro vira réu no caso, que agora irá a julgamento. Segundo a advogada do atleta, Cristobal Martell, “Dani Alves está chateado com a narrativa dos fatos… ele discorda dela”, disse
“Ele também disse que não apelará devido ao seu desejo de acelerar o processo judicial”, acrescentou Martell.
Na saída da sessão em um tribunal de Barcelona nesta quarta para comunicar a acusação formal a Alves, Martell alegou que não vai recorrer e que a estratégia agora, segundo ele, é chegar o mais rápido possível a julgamento – que inicialmente ocorrerá em setembro deste ano.
Relembre o caso
Em dezembro de 2022, Daniel Alves foi acusado de estuprar e agredir sexualmente uma jovem em um banheiro na casa noturna Sutton, em Barcelona.
A Justiça espanhola negou todos os pedidos de soltura impetrados pela defesa de Daniel Alves. O próprio Ministério Público da Espanha se manifestou pela manutenção da prisão alegando risco de fuga.
O jogador deu diversas versões contraditórias sobre as acusações até admitir que houve relação sexual com a vítima, sempre ressaltando que houve consentimento, fato reiteradamente negado pela acusação.
(Com informações de CNN)