Câmara retoma atividades e cobra ações mais efetivas no combate ao feminicídio

Foto: Câmara de Vereadores de Montes Claros

A Câmara de Vereadores de Montes Claros retomou nesta terça-feira (1º) as reuniões ordinárias após o recesso parlamentar. Segundo a Câmara Municipal, foram votados e aprovados 13 requerimentos. Os vereadores destacaram a importância de buscar ações efetivas para o combate ao feminicídio.

Durante a reunião, foi  citado fato ocorrido no domingo (30), no bairro Santos Reis, em que uma mulher, de 45 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento.

O vereador Pastor Edmilson (PSD), autor do projeto que criou a lei municipal definindo o dia 2 de dezembro de cada ano, como Dia Municipal de Combate ao Feminicídio, também cobrou a execução de políticas públicas em nível municipal, estadual e federal, no combate aos crimes.

O vereador Edson Cabeleireiro (PV) lamentou o feminicídio e cobrou leis mais severas para os autores deste tipo de crime. Os vereadores Julinha da Pastoral (PODE) e Daniel Dias (PCdoB) pontuaram a importância de políticas públicas no combate aos crimes de violência contra a mulher.

A vereadora Iara Pimentel (PT) pediu mais respeito às mulheres e  providências ao poder público para dar um basta na violência de gênero. Para a Vice-presidente da Mesa Diretora, vereadora Maria Helena (MDB), todos os setores da sociedade devem estar comprometidos e envolvidos em busca de reduzir os índices de feminicídio na cidade.

O vereador Aldair Fagundes declarou seu total apoio a ações em prol da luta contra a violência da mulher e ao feminicídio.

Comissões

As Comissões de Saúde e da Mulheres, realizaram nessa segunda-feira (31) reunião extraordinária, para discutir mecanismos para coibir o crime de feminicídio em Montes Claros.

Uma nova reunião será realizada na quinta-feira (3), com a participação de representantes de várias instituições – comércio, escolas, secretarias municipal e estadual de Educação e de Saúde – também para discutir ações positivas para conter o avanço de crimes de feminicídio.