A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (20), a segunda fase da Operação Catarse, que tem como objetivo prender o núcleo central de organização criminosa especializada na falsificação de diploma para o curso de medicina e na inscrição de falsos médicos em Conselhos Regionais.
Segundo a PF, agentes cumprem quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Silva Jardim/RJ, Saquarema/RJ e Montes Claros/MG.
Investigações
Segundo a Polícia Federal, em abril de 2022, ainda na primeira fase da investigação, duas pessoas já haviam sido presas em flagrante na sede do próprio conselho quando tentavam obter os registros.
Em fevereiro de 2023 foi deflagrada a primeira fase da operação com o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, dentre elas duas clínicas médicas.
Na ocasião, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação, carteiras do Conselho Regional de Medicina do RJ, históricos escolares, diplomas, entre outros.
Ainda conforme a PF, na operação desta terça-feira (20), os agentes buscam prender os líderes da organização criminosa e desarticular sua atuação em diversos estados do país, bem como identificar outros falsos médicos e também profissionais de outras áreas que estejam atuando a partir dos serviços prestados pela quadrilha.
Os crimes investigados são os de falsificação de documento público, com pena de dois a seis anos de reclusão e multa, e uso de documento falso, que configura a imposição da mesma pena do crime antecedente – neste caso, o de falsificação de documento público.
O nome da operação faz alusão a um termo de origem filosófica com o significado de limpeza ou purificação pessoal.