Por alguns motivos, a cada ano, consumimos mais, dentre os fatores que puxam o consumo, destacamos o crescimento do número de habitantes no planeta e o aumento do Índice de Poder de Compra (IPC) global. Somos 8 bilhões de habitantes e, segundo a ONU, seremos 8,6 bilhões em 2030, que tá logo ali e 11,2 bilhões de pessoas em 2100. Isso implica que jamais dependemos tanto da tecnologia para sermos mais eficientes na produção de alimentos.
Nunca antes a tecnologia foi tão necessária para produzir mais com menos. Esse é o grande desafio do século XXI…
…e uma das maiores oportunidades, para quem souber aproveitar.
Não estamos falando de uma tendência, não precisa de muita técnica para entender o que está acontecendo e o que virá pela frente e o que é necessário ser adotado agora, para aqueles que ainda não aderiram à inovação.
Certo é que, a grande “FEIRA MUNDIAL”, com 8 bilhões de consumidores, está aberta a todos. O tamanho da fatia desse bolo depende da organização, assertividade e ousadia de cada um.
Definitivamente não podemos abrir mão do conhecimento, remontado ao longo do tempo, ao qual nos trouxe até aqui, mas só histórico não basta, é necessário mais para superar os desafios e atender a demanda que já bate à porta.
Aliás, justiça seja feita, os avanços no agronegócio brasileiro, neste caso, sempre foram robustos, tanto é que a agricultura e a pecuária estão sendo impactadas radicalmente por tecnologias como inteligência artificial, robótica e automação, big data, dispositivos sensoriais, blockchain e outras inovações que possibilitam maior previsibilidade, produtividade e eficiência. O que precisa ser analisado é o tamanho do esforço, a sua organização, grau de disposição do setor público em investimento, infraestrutura, pesquisa e inovação e o grau de atingimento e adesão da transferência de tecnologia.
Veja bem, tome como exemplo, atualmente, utilizamos cerca de 70% da água doce disponível no planeta, na agricultura. Logo logo a conta não vai fechar, sugere entender que precisamos avançar muito e com a pressa que o sistema exige.
O agronegócio tem sido o grande motor da economia brasileira nos últimos anos. Contudo, para manter o ritmo de crescimento, é preciso entender o avanço tecnológico como algo positivo e investir no desenvolvimento de novas AgroTechs.