A Polícia Civil investiga a morte de uma bebê, após ter a cabeça arrancada pela médica, durante o parto, no Hospital das Clínicas (HC), em Belo Horizonte. O caso aconteceu no na última segunda-feira (1) e foi denunciado neste domingo (7).
Em nota, a PC confirmou que instaurou um inquérito para apurar as causas e circunstâncias”
“Um inquérito foi instaurado para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido e diligências estão sendo realizadas com o intuito de elucidar o caso e para apurar se houve erro ou negligência médica. Tão logo seja possível, outras informações serão divulgadas”, disse a nota.
O Hospital das Clínicas também em nota destacou que lamenta profundamente o fato e que se solidariza com a família.
“Em relação ao caso citado, o Hospital das Clínicas da UFMG, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), lamenta profundamente o fato e se solidariza com a família neste momento de luto. O HC e a EBSERH estão empenhando todos os esforços para apuração dos fatos e análise do caso e apoio à família”, destacou.
O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), foi questionado se algum procedimento interno será aberto, porém, até o momento da publicação desta matéria a instituição não havia se posicionado.
Entenda o caso
A morte de uma bebê na hora do parto, supostamente após ter a cabeça arrancada pela médica no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte, é investigada pela Polícia Civil.
De acordo com o Boletim de ocorrência, a mãe foi internada no dia 24 de abril, com 28 semanas de gestação. A mulher ficou internada, pois apresentou uma alteração na pressão arterial. Neste sentido, o parto teve que ser induzido.
O pai acompanhava o parto da criança, e, segundo ele, chegou a ver a filha piscando e mexendo a boca. Em um determinado momento, um tumulto tomou conta do ambiente. Familiares que acompanhavam o parto através de um vidro, disseram aos militares que a profissional subiu em cima da barriga da mulher para fazer a retirada do corpo e logo após perceberam que a médica havia arrancado a cabeça da criança.
Ainda na versão dos familiares à polícia, a médica pediu desculpas e a assistente social da unidade de saúde disse que o hospital arcaria com todos os custos do sepultamento. Além disso, foi solicitado que os pais da criança assinassem um documento dizendo que o hospital já havia realizado a necropcia e que o corpo não seria encaminhado ao IML.
De acordo com O Tempo, a advogada da família, Aline Fernandes, explicou como está o andamento da situação.
“Com a ocorrência conseguimos a remoção do corpo do hospital para o IML, porque nem isso o hospital queria liberar para que a família fizesse qualquer procedimento, inclusive enterro e velório, por que eles falaram que eles lidariam com essa situação do sepultamento. Amanhã (nesta segunda-feira) sai o resultado preliminar da necropsia e também uma guia preliminar para a mãe da criança. Ela está com mais de 60 pontos, não consegue andar e está muito mal psicologicamente”, explicou a advogada.
(Com informações de O Tempo)