Poluição plástica é um dos grandes desafios ambientais contemporâneos. Há algum tempo o problema é pauta de debates entre autoridades mundiais, porém a evolução para solucionar a situação é quase que insignificante diante da facilidade de consumo da vida atual e a baixa durabilidade da maioria dos produtos.
A alta utilização e o descarte desacertado são outros problemas e vem acompanhados por agentes que impulsionam outros fatores, como: o preço do plástico exclui as consequências negativas para a natureza e a sociedade, plástico barato resulta na prevalência de modelos de negócio focados nos descartáveis, baixos índices de coleta e separação limitada dos resíduos, baixos índices de reciclagem e altos índices de resíduos mal administrados e qualidade inferior e valor baixo do material secundário.
No ranking global, o Brasil é o 4º maior produtor de resíduo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia, mas esse não é o maior problema diante do baixo índice de reciclagem, o país é um dos que menos recicla. Estudo encomendado pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) apontou que 23,1% dos resíduos plásticos pós-consumo no Brasil foram reciclados em 2020 (há divergências desses dados com outras fontes de pesquisas que apontam índices bem menores).
Conforme estatísticas da ONU, se as tendências continuarem, até 2050, haverá mais plástico nos oceanos do que peixes, a ONU revela também que o plástico é responsável pela morte de mais de 100 mil animais marinhos a cada ano.
É de extrema relevância que algumas atitudes sejam tomadas agora, como por exemplo, adequar modelos de negócios com menos utilização de produtos pláticos, melhorar a coleta pública dos resíduos e aumentar a consciência das pessoas em relação ao uso e descarte do material.