Estava na praia no domingo de Páscoa, e surgiu a ideia de escrever um texto para minha coluna no@webterra.
Já que gosto de começar meus textos com poemas, então vamos lá.
Façamos uma pausa,
da vida uma dança,
do cansaço uma escada,
do sonho uma realidade,
do desejo um encontro.
Perder-se numa praia num domingo de Páscoa pode nos trazer mais insights que a gente imagina.
Antes de digitar as primeiras palavras desse texto veio um insight.
Eu nem sabia o tema que queria abordar.
Aí que veio o sonho que tive com Nah.
Ela sabe que o escritor é um “mensageiro”, em meu caso, fundamentalmente entre o sonho e a escrita.
Eu sei do papel que o escritor exerce, a serviço de trazer à tona histórias e também sonhos com as pessoas.
E por isso o escritor é tocado em sonhos muitas vezes como um mensageiro, como alguém que passa essa linha de fronteira entre mundos.
Outras vezes me param na rua e não é para tirar uma fotografia ou para fazer um vídeo, mas é para dizer “diga isto”.
E eu não sei exatamente o quê, mas eles sabem, as pessoas que dizem “olha, transmita isso”. E esse papel de mensageiro para mim é fundamental.
Como mensageiro, um monte de ideias e pensamentos me acompanhavam.
Até que acho o fio condutor do texto, mergulho em profundo silêncio e eis que o texto se revela.
Obrigado Nah, acho que preciso: fazer uma pausa.
Quando acordei num domingo de Páscoa em Porto Seguro, de uma maneira mais clara veio a ideia.
Entrei em contato com o meu sentimento mais sutil,
e eis que o texto já morava no meu coração.