A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte por gripe aviária no mundo. A vítima é uma mulher, de 56 anos, que morava na província de Guangdong, na China.
De acordo com a organização, a mulher começou a apresentar sintomas em 22 de fevereiro e morreu no dia 16 do mesmo mês. No último dia 27, o governo chinês confirmou que a paciente foi infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária.
A mulher tinha histórico de exposição a aves vivas e outras condições de saúde de base. A infecção foi relatada pelo Centro Provincial de Controle e Prevenção de Doenças de Guangdong no fim de março.
De acordo com a OMS, apenas três casos de gripe aviária foram identificados em humanos em todo o mundo – todos na China. “Uma investigação epidemiológica e o rastreamento de contatos próximos foram realizados. Não foram encontrados outros casos entre pessoas próximas ao indivíduo infectado”, destacou a entidade, por meio de nota.
Risco de transmissão
A OMS afirma que o risco de transmissão do vírus entre humanos permanece baixo.
Com base nas informações disponíveis, “o vírus não parece ter a capacidade de se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e, portanto, o risco de se espalhar entre humanos em níveis nacional, regional e internacional é considerado baixo”, avaliou a organização.
“Entretanto, devido à natureza de constante evolução dos vírus influenza, a OMS enfatiza a importância da vigilância global para detectar alterações virológicas, epidemiológicas e clínicas associadas aos vírus influenza circulantes”, finalizou.
Entenda
Os vírus da gripe aviária são comumente detectados em animais em todo o mundo. São alguns dos subtipos mais frequentemente encontrados em aves, causando pouco ou nenhum sinal de adoecimento em pássaros domésticos e selvagens. A chamada transmissão entre espécies do H3N8 foi reportada em diversos mamíferos, inclusive de forma endêmica entre cães e cavalos.
(Com informações de Agência Brasil)