Foi publicado nessa sexta-feira (31), na edição extra do Diário Oficial da União (DOC), o reajuste máximo de 5,6% no preço dos medicamentos. Segundo o governo federal, os ajustes já podem ser aplicados pelas empresas produtoras.
O ajuste nos preços dos medicamentos é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) e em outros fatores.
De acordo com o documento, a recomposição anual de preços definida pelo governo pode ser aplicada neste ano a partir de 31/03/2023 em cerca de 10 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.
De acordo com os dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), as vendas do mercado totalizaram aproximadamente R$ 8,2 bilhões em fevereiro deste ano, um aumento de 10,7% em comparação a igual mês de 2022. O levantamento se refere ao preço de compra da farmácia, base de pesquisa que mede os eventuais descontos das farmácias.
Os medicamentos têm preço controlado e congelado por 12 meses. Nenhuma empresa pode aumentar o preço máximo ao consumidor (PMC) de seus produtos sem autorização do governo.
(Com informações da CNN)