Uma mulher, de 50 anos, morreu após carregar por 9 anos, um feto calcificado no abdômen. A paciente, uma congolesa refugiada nos Estados Unidos, procurou o serviço de urgência após apresentar náuseas e vômitos. Uma radiografia abdominal mostrou o esqueleto fetal.
A refugiada congolesa, 30 dias depois de chegar aos Estados Unidos, procurou o sistema de saúde com dor e desconforto abdominal, e com dificuldades para engolir. Após exames, foi constatado que ela apresentava “Gravidez Abdominal Calcificada e Hipertensão Essencial”. O problema era ocasionado pelo feto morto de 28 semanas alojado na parte inferior do abdômen.
A mulher tinha histórico de 8 partos normais, com óbito de três crianças que morreram logo após o nascimento. Ela havia separado do marido, mas engravidou pela nona vez, fruto de um outro relacionamento. Essa gravidez, no entanto, teve uma morte fetal prematura, o que resultou em uma “grande massa abdominal calcificada.”
De acordo com informações do relatório médico, a paciente não tinha histórico cirúrgico e negou a tomar qualquer medicamento de venda livre, fitoterápicos ou suplementos. O último ciclo menstrual dela foi há 2 anos.
O caso foi estudado e relatado em um texto publicado no Journal of Medical Case Reports. Conforme o artigo, a congolesa refugiada acreditava que sua condição de saúde estava relacionada a um “feitiço” que alguém na Tanzânia lançou sobre ela.
A causa da morte foi desnutrição, causada pelo fato de o feto ter bloqueado o intestino e impedido a absorção de nutrientes vitais.
(Com informações de Itatiaia)