Uma enfermeira de 35 anos acabou presa depois de esfaquear o namorado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, na última terça-feira (21). Ela amarrou o homem em uma cama para uma brincadeira sexual “diferente”. No entanto, quis saber se era traída por ele e o atacou a facadas na sequência.
Segundo a PM, o homem conseguiu se soltar e fugiu, mas foi esfaqueado seis vezes, além de ser agredido com pedaços de madeira.
O crime
Conforme o boletim de ocorrência, o casal passou a noite de segunda-feira (20) na casa de amigos até que o homem começou a se sentir mal. A namorada, então, se ofereceu para levá-lo para casa, onde foram dormir juntos. Quando ele acordou, de madrugada, a mulher propôs que os dois fizessem algo “diferente” na cama.
O homem aceitou ser amarrado e, enquanto não conseguia se mexer, a enfermeira o questionou sobre uma traição. Ele se recusou a responder. Foi aí que a mulher partiu para agressões físicas, enforcando o namorado.
O namorado conseguiu se libertar das amarras e correu para fora da casa, mas foi surpreendido pelas facadas. Segundo a PM, a vítima levou seis facadas, uma do lado esquerdo do tórax e as outras cinco nas costas.
Uma testemunha afirmou que os dois saíram correndo pelas ruas sem roupa. O homem foi encaminhado para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Ele está consciente e estável.
Suspeita
Em depoimento aos policiais, a enfermeira informou que o casal namora há dois anos, mas que somente o homem vive em Uberaba. Ela trabalha como enfermeira em Bambuí, Centro-Oeste do estado. Os dois transitavam entre as cidades no decorrer do relacionamento.
Ela afirmou que o namorado usa o carro dela para trabalhar e que o veículo tem rastreador. Ela suspeitou da traição depois que notou uma saída do namorado com o carro de madrugada.
Ainda segundo a enfermeira, o parceiro tinha comportamentos agressivos.
A mulher recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Mirante, com um ferimento na mão e no antebraço. Em seguida, foi encaminhada para a delegacia da Polícia Civil.
[Com informações de BHZ]