Como o próprio nome diz, essa doença é transmitida pelo carrapato através da sua picada principalmente em cães. Os gatinhos também são acometidos, mas em menor escala. O que poucos sabem é que se trata de uma zoonose e é transmitida do carrapato para o homem. Com a convivência mais próxima entre animais e humanos, os cuidados tem que ser redobrados. Mas calma! Os animais não transmitem a doença ao homem. A presença de 1 carrapato, pode transmitir a enfermidade, mas quanto mais parasitas o animal tiver, maior será o risco de adoecer.
A infecção pode ser causada por diversos agentes transmissores. Os principais são a Erlichia (bactéria) e Babésia (protozoário). Esses inimigos invisíveis afetam o baço, fígado e rins. A doença age destruindo as células vermelhas do sangue – causando anemia e, principalmente, afetando as plaquetas (principais células da coagulação do sangue). A anemia deixa o animalzinho fraco, sem energia para brincar e a gengiva fica mais pálida. Já a baixa no número de plaquetas pode causar sangramento pelo nariz e gengiva ou até uma hemorragia mais séria.
O animal com doença do carrapato pode apresentar febre, falta de apetite, vômitos, fezes pretas, cansaço acentuado, falta de ar, entre outras alterações. Esteja sempre atento ao comportamento do seu filho de patas.
O diagnóstico é feito através de exames como hemograma e testes específicos para a identificação do tipo de agente causador. Os exames de rotina são muito importantes, pois a doença pode estar “dormente” no organismo do animal e não apresentar sintomas. Quando há uma baixa acentuada na imunidade, ela pode se manifestar.
O tratamento é feito com medicamentos específicos para cada tipo de doença, além de vitaminas para a anemia e outros remédios que forem necessários de acordo com cada caso.
O ponto chave na prevenção da doença é evitar ao máximo que o seu pet seja picado pelo carrapato. O uso de antiparasitários em comprimido e de aplicação na pele são eficazes para que não ocorra uma infestação, mas não impedem a picada. Assim, precisam ser usados em conjunto com repelentes líquidos e também coleiras específicas. Examine com frequência os pêlos e a pele do seu animal, pois os carrapatos podem não estar tão visíveis.
Se o seu peludo apresentar qualquer sintoma, por menor que seja, procure um médico veterinário de confiança.
Abraço carinhoso da Vet ’