Buracos, falta de sinalização, falta de acostamento e terceira faixa, além de manutenção básica, como o caso do trevo de acesso da BR-251 a BR-122, são apenas alguns dos vastos problemas que importunam os usuários que utilizam a rodovia em questão, que após danos em decorrências de fortes chuvas no ano de 2021, só passou por manutenção em 2022, aproximadamente um ano depois, o que por um longo período tornou-se uma manobra de risco para quem passou pelo trecho, e que foi motivo de muita reclamação, diversos incidentes e prejuízos que poderiam ter sido evitados.
Essa é a atual condição de uma das principais vias de acesso do Norte de Minas com outros estados, via essa de suma importância para o agro negócio, para a economia regional e nacional. A BR-122 com trecho do trevo da BR-251 de cerca de 250 km, liga Montes Claros e principais cidades da região da Serra Geral, Alto Rio Pardo e todo o Norte de Minas até a Rio-Bahia. O estado de conservação atual do trecho, dificulta a vida dos usuários e provoca prejuízos para o desenvolvimento de toda a região, uma vez que por esse trecho escoa grande parte da produção local e também seja a principal porta de entrada de outros produtos e serviços para a região, que vem sofrendo com buracos, falta de acostamento e até sinalização, o que tem sido motivo de prejuízos e acidentes durante diversos anos, sem a devida atenção, o que pode atrasar, ainda mais, o desenvolvimento de toda a região.
Em seu primeiro pronunciamento no plenário, na última terça-feira (7), o recém eleito, o deputado estadual Oscar Teixeira (PP), que representa as regiões da Serra Geral, Alto Rio Pardo e Norte de Minas na ALMG, colocou a demanda em sua pauta e ainda citou outras demandas importantes como também a LMG-635, uma outra via de ligação da região que também precisa de atenção. Além de discorrer sobre sua trajetória como professor e empresário nos segmentos da educação e hotelaria, o deputado Oscar defendeu o recapeamento da BR-122, no trecho que passa pelo Norte de Minas e que, segundo ele, é “a espinha dorsal da região”. As más condições da rodovia e de outras estradas regionais têm trazido inúmeros prejuízos econômicos para toda a região, especialmente para o transporte de produtos. Além dos trechos da 122, vias de acesso aos municípios de Santo Antônio do Retiro, Rio Pardo de Minas, Montezuma, Vargem Grande e Curral de Dentro também estão na pauta do deputado que citou ainda a importância da estrada que liga os municípios de Capitão Enéas a São João da Ponte, uma outra importante via para escoamento de produção da região e que também precisa de atenção. Destacou o deputado em plenário.
A região do extremo norte de Minas contempla diversos projetos que, inclusive, abastecem outras regiões do país e até do exterior, como o exemplo o Projeto Jaíba e Gurutuba, que produzem centenas de toneladas de hortifrúti, que são distribuídos para diversas regiões, e que vem sofrendo prejuízos incalculáveis devido as más condições de conservação das estradas da região, o que torna o produto mais caro, devido aos danos que provocam um aumento das perdas, por aumento do tempo de viagem, desgaste de veículos, o que onera os custos de frete além de uma série de outros fatores que contribuem com encarecimento dos produtos produzidos na região.
O governo do estado na gestão do atual governador Romeu Zema (NOVO), vem realizando diversas obras que são essenciais para o desenvolvimento de todo o estado, como exemplo a duplicação da BR-135 no trecho que corta o estado e passa por Montes Claros, sendo a principal via de ligação do estado, porém usuários ainda reclamam do alto custo dos pedágios na via, em concessão realizada no governo do então governador Fernando Pimentel (PT), que por um longo tempo, foi alvo de diversas críticas de parlamentares da bancada do Norte, não obstante, até hoje não sofreu nenhuma alteração para beneficiar os seus usuários. Atualmente só o custo de pedágios para veículos de passeio no trecho entre Montes Claros e a capital do estado, Belo Horizonte, somam mais de R$ 49,00, o que para muitos usuários é motivo de insatisfação, uma vez que as tarifas aplicadas no mesmo trecho entre a BR-135 e BR-040, apresentam diferença aproximada de cerca de 30% a mais na cobrança.