Caso Daniel Alves: jogador muda versão sobre estupro pela 3° vez e afirma que houve penetração

Preso desde o dia 20 de janeiro, o jogador Daniel Alves deu uma nova versão nesta quarta-feira (8) sobre a denúncia de estupro contra ele, que teria ocorrido em uma boate de Barcelona, na Espanha. Pela primeira vez, o atleta admitiu que houve penetração vaginal, algo que havia negado em declarações anteriores.

Daniel Alves é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos. Ela alega que o crime ocorreu a madrugada de 30 de dezembro, na boate Sutton, em Barcelona.

A atualização foi divulgada pelo jornal El Tiempo. Agora, o julgamento deverá analisar se a relação foi consentida ou não.

Laudo médico identifica hematomas

Um relatório elaborado pelo Hospital Clínico de Barcelona, ​​​​especializado em agressões sexuais, constatou que houve penetração e identificou a existência de hematomas, arranhões e mordidas no corpo da jovem após seu encontro com o jogador.

O laudo médico foi coletado pela polícia local, que também colheu fluidos corporais, inclusive sêmen, da cabine do banheiro da boate e no vestido da mulher. Segundo câmeras do estabelecimento, os dois estiveram no banheiro por aproximadamente 15 minutos.

Ainda de acordo com informações do laudo médico, aconteceu um beijo entre Daniel Alves e a jovem de 23 anos. Os dados foram divulgados pelo jornal espanhol ABC no dia 26 de janeiro.

Relembre

No dia 30 de dezembro de 2022, Daniel foi à boate Sutton, em Barcelona, com um amigo. De acordo com o jornal El Periódico, a denunciante afirma que um garçom chamou ela e as amigas para a mesa dos homens, na área VIP do estabelecimento.

De primeira, elas negaram o convite, mas o garçom foi enviado mais uma vez, e elas acabaram aceitando. Lá, ainda segundo o relato da jovem, Daniel Alves começou a se aproximar muito delas. Em determinado momento, ele teria pegado a mão da vítima com força e colocado sobre as partes íntimas dele.

Mesmo depois de ser reprimido, o jogador teria insistido para que a mulher fosse a um lugar privado da boate com ele. Segundo a versão da jovem, quando ela percebeu que o lugar era um banheiro, tentou se desvencilhar, mas ele a levou para dentro, deu um tapa na mulher e a estuprou.

Pela legislação espanhola, Daniel Alves pode ficar preso até que as investigações sejam concluídas, por até dois anos. Após esse período, se a polícia não tiver concluído o processo, ele pode aguardar em liberdade.

[Com informações de BHZ]