Chega de esperneio, quebra-quebra, fake news, bloqueio de rodovias, baixaria, ódio e contestação de resultado de urnas. Tudo isso deve ficar para trás. A direita é maior que esse balaio de estupidez praticada por uma turma que em sua maioria nem sabe medir o tamanho das consequências das atitudes absurdas.
Não foi por culpa do eleitor Delta ou Beta que a direita não conseguiu renovar o direito de administrar o país por mais quatro anos. O destino do Brasil está nas mãos de outro grupo político. A oportunidade de a direita permanecer no poder saiu por entre os dedos.
Em tese, quem concorre a reeleição no cargo, leva vantagem, a máquina posiciona o mandatário à frente da linha de largada dos seus concorrentes.
Tanto é verdade que, a história registrou nas eleições de 2022, pela primeira vez no país, a não reeleição de um presidente em exercício, quando o regimento permite, claro.
Procurar culpado ou transferir responsabilidade não vai somar em nada é o contrário só vai esfarelar o que está em pedaços.
É hora de a direita criar o seu laboratório de inteligência do bem e começar a pensar o Brasil em alto nível, do tamanho que o país precisa e que a população merece.
Certo é que, com governo de centro, esquerda ou direita as demandas históricas continuam a castigar o brasileiro: educação insuficiente, desemprego, violência e criminalidade, escassez de moradia, saúde precária, falta saneamento, estrutura estratégica para o desenvolvimento é deficitária, alto índice de pobreza, alta carga tributária e outros.
O jogo mudou, a direita agora está do lado de fora e quem, em tese, irá tentar superar esse quadro é o novo governo.
Temas para a direita trabalhar as proposições não faltam, as demandas exigem e a expectativa é maior ainda.
Resta à direita, entender o tamanho dos serviços prestados de agora em diante pelo novo governo e, em contrapartida, despertar anseios maiores ainda às comunidades e então calibrar a expectativa da população com propostas exequíveis.
Até porque, a competitividade convida para o andar de cima.
Portanto, o laboratório de inteligência precisa elevar o sarrafo.