Desde de o fim das eleições um clima de muita apreensão tomou conta do país com manifestações reprováveis que ferem a democracia, um clima de desconfiança pairou sobre os três poderes da república brasileira e está gerando uma enorme instabilidade para diversas áreas em todo o país, com o dólar em alta e as bolsas nacionais em queda o cenário é um tanto o quanto desanimador do ponto de vista econômico, ainda se tendo em vista a pouca credibilidade do atual ministro da fazenda/economia Fernando Haddad que afirmou não possuir formação na área e dominar pouco sobre o assunto economia. O país que vinha passando por uma considerável recuperação pós pandemia pode viver novamente dias de aperto financeiro caso essas arestas não sejam aparadas é o que apontam economistas que avaliam esse conturbado início de governo.
Com 60% de ministérios a mais que no governo passado a esplanada de Lula (PT) conta com 37 ministérios sendo 14 a mais que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro(PL), com isso grandes lideranças de outros partidos também passam a compor o novo governo abrindo espaço inclusivo para a ex-senadora Marina Silva que por diversas vezes disputou a presidência e não foi eleita, agora eleita deputada federal por São Paulo passa a comandar a pasta do meio ambiente no novo governo do Presidente Lula que Marina tanto criticou em campanhas passadas onde o apontou desonesto “Lula é o chefe da maior organização criminosa já montada neste país” destacou Marina Silva em 2018 em debate eleitoral, com Fernando Haddad.
Com tantos ministérios para mais, mesmo assim grandes lideranças mineiras que eram esperadas no quadro e algumas inclusive já comandaram ministérios do governo Lula, não apareceram e Minas conta hoje com apenas um ministro, o ex-senador Alexandre Silveira(PSD) apoiado por Alexandre Kalil(PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte que renunciou e disputou o governo de Minas sendo derrotado em primeiro turno pelo atual governador Romeu Zema(NOVO), que assumiu o ministério de Minas e Energia, para o líder do governo na câmara deputado mineiro Reginaldo Lopes(PT) “não está sendo fácil montar “tabuleiro” de ministérios” afirmou Lopes, que também ficou de fora do novo quadro de ministros. Quem também não recebeu o tão esperado convite foi o deputado estadual Cristiano Silveira (PT), o deputado e ex-ministro Patrus Ananias(PT) de Bocaiúva, Deputado Paulo Guedes(PT) dentre outras lideranças que não foram incluídas em nenhum dos 37 ministérios de Lula. E assim com o nova composição o Partido dos trabalhadores perdeu espaço para o PSD de Alexandre Silveira em um governo que trazia uma grande expectativa para lideranças regionais, um mal começo para o conterrâneos norte mineiros que perde a representatividade esperada para o novo mandato.
O que podemos esperar do novo governo é um período de grandes abalos institucionais, uma vez que os grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) que fugiu para os Estados Unidos um dia antes de passar a faixa o novo presidente, continuam não aceitando o resultado das urnas, enquanto isso, a economia responde da pior maneira e a conta vai chegar para todos os brasileiros, além das medidas econômicas do novo governo que sufocam ainda mais a já massacrada economia nacional que tenta respirar após o “fique em casa e a economia a gente ver depois”, só não contavam com tanta indisposição e o depois é hoje, agora só nos resta torcer para o Brasil.