Zika vírus: Ministério da saúde registra mais de 9.000 casos no Brasil, em 2022

O Brasil registrou mais de 9,2 mil casos prováveis de zika, de janeiro a dezembro deste ano, segundo boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde. Esse número representa um aumento de 47,1% em comparação ao mesmo período de 2021. A doença causada pelo zika vírus é transmitida principalmente pela picada do mosquito fêmea Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da chikungunya.

O Ministério da Saúde reforça a necessidade da população tomar medidas de prevenção aos focos do mosquito e, sobretudo, ficar atenta aos sintomas da doença.

A coordenadora da equipe de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, explica os principais:

“A zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.”

Além dos sintomas citados, o zika também causa dor de cabeça, dores nas articulações e inchaço no corpo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, os sintomas geralmente duram de 2 a 7 dias.

Ao aparecimento de qualquer um desses sintomas, a recomendação do Ministério da Saúde é procurar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima imediatamente.

Para combater o mosquito causador da chikungunya, basta adotar atitudes simples e diárias dentro de casa. A recomendação é evitar água parada, condição propícia para a proliferação do Aedes aegypti. Tampar caixas d’água, limpar calhas, amarrar sacos de lixo são algumas ações eficazes de prevenção. O Ministério também recomenda guardar pneus em locais cobertos, colocar areia nos vasos de plantas e deixar garrafas viradas para baixo.

Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e orientações no site www.gov.br/combataomosquito.

[Com informações de Brasil 61]