Desde o anúncio, muitas polêmicas têm sido levantadas, em especial sobre os direitos humanos: a exploração do trabalho dos imigrantes, a posição das mulheres — inferior a dos homens — e o fato de a homossexualidade ser considerada um pecado passível de pena de morte
Alguns fatores positivos contribuíram para este evento acontecer la, principalmente grana, muita grana e também localização geográfica, condições climáticas, forma de governo – uma monarquia absoluta – e a sua religião de Estado – Islã, nesse país localizado em uma pequena península no Golfo Pérsico.
Catar é o quarto país mais rico do mundo, com US$ 112.789 per capita alta, enquanto no Brasil a renda per capita média habitual real é de R$ 2.548 do primeiro trimestre de 2022.
A prosperidade econômica do Catar é produto da extração e exportação de petróleo, descoberto em 1939 e produzido pela primeira vez em 1949, e gás natural – de acordo com um relatório do Banco Mundial, o país possui as maiores reservas do mundo de petróleo e gás, enquanto sua população é muito pequena (cerca de 2,8 milhões de pessoas), e um conjunto de leis absurdas.
Mas, ao mesmo tempo o país apresenta alguns absurdos na sua constituição. Segundo a Lei Sharia, do sistema jurídico do Islã, absurdos são cometidos neste rico pais.
Vejam estas manchetes e imagens,(Fonte: Portal Terra) que chocam o mundo enquanto a bola rola, num país que jamais poderia sediar uma Copa.
1- Estupro que vira adultério e mais leis do país da Copa que podem chocar.
2- Patrão manda em imigrante.
3- Não pode tirar fotos: filmar e fotografar qualquer pessoa sem prévia autorização é crime e pode levar à prisão.
4 – Não pode ser homossexual: com base na Lei Islâmica, a homossexualidade é ilegal.
5 – Sem proteção para mulheres: apesar de avanços nos últimos anos em relação aos direitos das mulheres no Qatar, em 2021, um relatório do Observatório de Direitos Humanos apontou que ainda existe uma espécie de ‘sistema de tutela masculina.
Apesar de tudo isso o Catar, nação árabe está dando passos decisivos em um plano muito maior.
A Copa faz parte do “Qatar National Vision 2030”, plano nacional que pretende fazer com que o país seja um polo de turismo sustentável até 2030.
Das 2,8 milhões de pessoas que vivem no Qatar, apenas cerca de 350 mil são locais. Todos os outros são imigrantes. Eles foram a força de trabalho responsável por colocar de pé as obras de infraestrutura e estádios que tornaram a Copa possível.
Disse ao jornal Folha de S.Paulo em 2019 o secretário-geral do comitê, Hassan Al Thawadi.
– “A Copa do Mundo é catalisadora para mudanças positivas. Nos últimos dez anos, alterações significativas que aconteceram nas condições de trabalho fizeram nossos maiores críticos reconhecerem o comprometimento do Qatar e as mudanças que aconteceram”.