É um paradoxo! É triste, mas é verdade, na era da comunicação em tempo real com ferramentas disponíveis capazes de produzir imagens, sons e efeitos de qualquer lugar para qualquer lugar…a civilização humana se embaraça na sua torpeza.
É uma vergonha à nossa raça, em ligeiro inventário, detectar que estamos andando lentamente, mesmo em meio à tanta tecnologia apta a acelerar o passo.
É certo, a desigualdade de conhecimento castiga mais um país que outro.
Em ligeiro recorte sobre o Brasil, observa-se que a mão é pesada, os estragos sociais são de grandes relevâncias negativas.
Sabe-se que o Brasil está entre os cinco países do mundo que mais usam internet. Com 78,3% de brasileiros conectados, o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking de países em população on-line. Além disso, o país é o terceiro no mundo no uso diário de internet.
No entanto, o mergulho do brasileiro no mundo cibernético não anda nada produtivo.
Basta uma simples análise sobre a sociedade em que vivemos: saúde, educaçao, moradia, desemprego, saneamento básico, desigualdade social, trabalho infantil, fome, favelização dentre outros estão presentes em todos os municípios brasileiros.
O que seria para a evolução da nação, transformou-se em uma grande praça de fuxico, de notícias falsas, de inverdades, de mentiras, com generosas doses de ódio, capitaneadas, inclusive, por representantes da mais alta estampa.
No livro “A geração superficial – O que a internet está fazendo com os nossos cérebros”do jornalista americano Nicholas Carr, ele indaga “O Google está nos deixando burros?
Nós respondemos: na verdade, não. O que está acontecendo é que existem países que estão usufruindo bem a era digital e estabelecendo novos conceitos de trabalho, de relacionamento, de desenvolvimento, de produção, estes estão colocando a informação acelerada a seu favor, como a China, por exemplo, outros nem tanto!
O conceito de desigualdade de conhecimento continua o mesmo, isto é, acesso desigual ao conhecimento científico e o controle desigual sobre sua produção ou distribuição são temas importantes não só em razão do valor intrínseco do conhecimento, mas também porque sua distribuição desigual gera outros tipos de desigualdade.
Desta forma, observa-se que problemas existem, mas as soluções estão mais acessíveis como nunca tiveram.