Tratei em um dos capítulos deste livro, sobre democracia e diversidade, por entender que o respeito à multiplicidade é um dos caminhos para o fortalecimento da democracia.
Também trago esta mensagem neste texto que esteve presente nas falas de autoridades que discursaram após a totalização dos votos e resultado das eleições, que representa a vontade pacífica de um povo.
Destaco aqui trechos do discurso de Lula, neste momento épico, onde um homem sai da prisão e constrói uma frente ampla da democracia.
É a vitória de um imenso movimento democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora”.
Manifestações internas e externas pela Democracia Brasileira une divergentes em torno da defesa da eleição de Lula, que encontra um um país completamente diferente, daquele que ele governou no passado.
Esse é o trabalho que vai ser feito por todos que é a reconstrução de pontes, de compreensão, de tolerância, também voto de confiança não somente ao presidente Lula, mas a todas as pessoas que estão juntas, e se juntarão a ele nessa missão de governar e reunificar o Brasil.
Aprender novamente a viver em um ambiente de diversidade é um dos principais desafios contemporâneos.
Pensando nisso, no texto de hoje resolvemos mostrar como a diversidade está presente em nosso dia a dia e como deve ser trabalhada.
Você já parou para pensar em como a diversidade faz parte da sociedade — seja ela cultural, social, etc? Que tal refletir um pouco sobre isso?
Convivendo com a diversidade, é possível mudar e transformar o Brasil e o mundo.
Agora que refletimos sobre esse tema, deixaremos algumas dicas para você que deseja contribuir para a construção de uma realidade melhor.
Lembre-se sempre que todos têm diferenças e não deveríamos estabelecer quem é melhor;
entenda que você tem o direito de ter opinião e discordar, desde que com respeito;
compare-se sempre consigo mesmo, não com os outros;
acima de tudo, seja exemplo. Convivendo com a diversidade, aprendemos sobre nós e os outros.
Entendendo a importância da reflexão sobre diversidade.
Sempre falamos que é preciso respeitar o outro, independente de qualquer coisa. Entretanto, poucas vezes há uma reflexão ou diálogo sobre a origem das discriminações e o porquê de termos que nos educar a respeitar o próximo. Isso não deveria ser uma noção a priori?
É preciso entender que a diversidade é uma construção social, e só acontece num país democrático.
Isso significa que as distinções não existem em si mesmas; somos nós, enquanto sociedade, que construímos parâmetros do que é feio, belo, estranho e correto, entre outros.
Também é necessário compreender que existem diferenças de todo tipo: de raça, gênero, sexualidade, religião, valores, ritmos de aprendizagem, configurações familiares, etc. E todas estão interligadas.
Por exemplo, o preconceito racial em relação aos negros está acompanhado da discriminação estética (achar feio os traços típicos da raça, como lábios e narizes mais grossos), da religiosa (estranhamento com as religiões de matriz africana) e da cultural (não incluindo a história deles nos livros didáticos, por exemplo), tudo isso faz parte de um país democrático.
Considero a importância do Executivo, Legislativo e Judiciário num movimento, em defesa da democracia, do estado democrático de direito e do sistema eleitoral brasileiro.
A pluralidade de defesa desses valores marca a visão de juristas, empresários, políticos, indígenas, movimentos sociais, imprensa e sindicais, além de artistas e estudantes pelo Brasil afora.
Aproveito este espaço para fazer um pedido: “peço que cada um de nós, de onde estivermos, pense na infância, porque não é possível pensar em Democracia e Diversidade sem acesso à educação de qualidade já na infância”. E justifico: “Como pessoas que não conseguem completar a escolaridade, entra numa fase adulta com acessos, a gente precisa garantir que na infância isso seja cuidado”.”Democracia e Diversidade